Em entrevista coletiva nesta quarta-feira (12), o CEO Luiz Mello respondeu alguns questionamentos que rondavam a torcida. Uma delas até polêmica, que gerou muita revolta dentro da torcida do Vasco: os novos planos do Sócio-Torcedor.
O programa do Vasco foi reformulado, valores reajustados e novas categorias criadas. Porém, os valores não agradaram nadinha a torcida vascaína, que compartilhou o sentimento nas redes sociais. No entanto, o Vasco enxergava que os aumentos seriam inevitáveis, visto que não tinha um reajuste nos valores há quatro anos.
– Analisamos desde o ano passado a questão do sócio-torcedor. O sócio-torcedor tinha uma vertente do check-in, tinha por histórico a questão da black friday, do desconto, e aos poucos a gente vem mudando o contexto. Fizemos uma análise histórica de como era até chegar nesse modelo – e completou.
– Hoje, vamos ter duas linhas de receitas. Do sócio-torcedor, com prioridade, que membro poderá pagar um valor, e o valor de ingressos. Vamos ter duas linhas de receitas diferentes. Ano passado, dependendo do jogo, teve até este ano, uma mensalidade do sócio era mais barata que o ingresso. Se o Vasco jogava em casa duas ou três vezes, ele pagava um e ia três vezes. Se analisarmos alguns jogos, a quantidade de sócios-torcedores na social e nas arquibancadas, não era condizente. A pessoa fazia o check-in e não vinha, ou repassava. Aí começamos a criar um problema estrutural no nosso sócio-torcedor. Resolvemos atacar esses problemas, a questão dos check-ins, da CBF, a falta de comprometimento dos check-ins, para que tivéssemos o melhor plano de sócio-torcedor.
São sete categorias disponíveis, que vão dos valores de R$ 14,98 até a mais cara, no valor de R$ 708,00 mensal, que é o Dinamite-Eterno. Para o CEO, o reajuste no sócio uma coisa que acontece com todos os clubes.
– Estamos discutindo há quase três meses esse processo e vimos que outros clubes também vão fazer isso. Vai acontecer isso no mercado. O mercado vai ter que se adaptar. Esses planos de check-ins que você paga, com esses descontos nos borderôs, você terá alguns milhares de reais que você vai ter que pagar.
Luiz Mello também contou que os reajustes foram precisos para se preservar dos impactos financeiro de milhões por conta de algumas disposições da CBF.
– Na questão da CBF, a Ferj já tinha isso, no borderô da Ferj era diferente. A CBF lançou isso depois no RGC, que acabamos entrando depois. Antigamente, tínhamos outras análises de artigo por artigo. Não entramos, não aprofundamos. Quando vimos como seria para o Campeonato Brasileiro, vimos que isso teria um impacto em alguns milhões no nosso dia a dia. Como estávamos remodelando, resolvemos incorporar isso.
A pessoa que já tem o plano ativo, não vai precisar pagar os novos valores agora. Porém, quando chegar o momento de renovar, será necessário se inserir nos novos planos.
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