Sem poder receber público em São Januário devido a sanções decorrentes por conta dos acontecidos durante o confronto contra o Goiás em junho – mesmo já tendo cumprido sua punição de 4 jogos sem torcida -, o Vasco tinha a intenção de mudar o cenário e realizar a partida contra o Atlético-MG neste domingo (20) no Maracanã. Entretanto, esse foi um direito que também foi negado ao Cruzmaltino, mesmo sendo este um estádio público.
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Não foram só os torcedores do Vasco que ficaram indginado com essa situação, mas profissionais, ligados ao futebol, também demonstraram repulsa com esse decreto.
Uma onda de protestos tomou conta das redes sociais na noite desta quarta-feira (16). O próprio Vasco publicou uma nota em seu perfil oficial, o dirigente Carlos Roberto Osório falou sobre a posição “contra” o Cruzmaltino, e chegou a vez do CEO da Vasco SAF ter direito de resposta em TV. Lúcio Barbosa falou no programa Sportscenter da ESPN sobre a situação envolvendo São Januário e Maracanã.
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“Há tempo sim (de reverter a decisão antes da partida). Acho que é importante a gente frisar que a gente cumpriu todo o processo, que sempre foi o mesmo processo desde que começou a concessão do Maracanã. A gente mandou o pedido em tempo hábil, cumprimos com todo o prazo do processo que sempre foi combinado”, disse Lúcio Barbosa.
Uma situação que é inimaginável para todos os amantes do futebol, o CEO disparou que é um absurdo isso o que acontece.
“Beira o absurdo. Não temos um local para jogar”.
Apesar de ter o pedido negado para jogar no Maracanã, o dirigente afirma que o Vasco continua tentando jogar para o estádio.
“Nós cumprimos a punição. A gente quer jogar em casa, a nossa primeira opção sempre foi São Januário. A gente quer jogar em São Januário com a nossa torcida. Só que com essa impossibilidade de, por outras decisões da justiça, de receber o nosso torcedor na nossa casa, a gente tentou jogar no Maracanã, e a gente continua tentando jogar no Maracanã”
Além disso, Lúcio, vascaíno assumido, revelou que frequenta São Januário desde criança. E contou que se reuniu com algumas instituições para falar sobre a perseguição que o Vasco tem sofrido.
“Eu frequento a Barreira do Vasco desde que eu sou moleque.” “Eu faço um apelo para que vocês frequentem a Barreira e vejam que acontece nada.”
“A proibição não se trata só do interno de São Januário, ela se trata também do externo. Dos arredores. Então a gente se reuniu com Comlurb, 7Rio, com a FFERJ, com a CBF, com todos os órgãos. Se a gente conseguir, será sempre nossa primeira opção. Se a gente não conseguir, a gente tem direito de jogar, como está previsto no TPU, nas mesmas condições de igualdade, no Maracanã.”
Por fim, ao falar sobre a chance do Vasco jogar no Nilton Santos, ele deixou claro que existe possibilidade, porém, a equipe não estaria acostumada com o esyilo de gramado do estádio.
“Existe a possibilidade de jogar no Nilton Santos, porém, o gramado é sintético e não estamos acostumados, mas ainda estamos pensando”
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