O Vasco corre e segue esperando e não vai medir esforços para participar da licitação do Maracanã. Sem prazo para o lançamento de novo edital de licitação, após a suspensão do processo em outubro de 2022, dupla FLA-FLU é favorita para obter a sétima renovação da nova licitação que sairá em breve. Mas o Vasco tenta atravessar, e já tem uma nova estratégia para vencer seus rivais.
O jornalista do GE.com Raphael Zarko trouxe a informação que o TCE (TRIBUNAL DE CONTAS DO RJ) considera permissão sem processo licitatório como algo que possa deteriorar o Maracanã e chegou a citar “abstenção” do Governo do Rio de Janeiro em não equacionar a demora do processo. Essa brecha seria estrategicamente o ponto questionado pelo Vasco em caso de nova renovação da para gestão atual, composta pelos rivais. o clube inclusive iria para esfera jurídica para solucionar questão.
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O Vasco fez parceria com a 777, WTorres e Legends montaram o Consórcio Maracanã Para Todos. Solicitação do Vasco em participar da licitação vem gerando polêmicas com a dupla FLA-FLU e inclusive com o governador Cláudio Castro, que chegou a dizer que “O Maracanã deve ser administrado pelos clubes de futebol e não simplesmente por empresas.”
Entenda questionamentos do TCE sobre moldes atuais da licitação do Maracanã:
“A permissão de uso da maneira como se dá hoje à dupla Fla-Flu já foi alvo de questionamentos e críticas do TCE. Em análise realizada em 2021, a comissão de auditoria do tribunal considerou que houve violação do dever de licitar decorrente do que classificou como “situação emergencial fabricada” por falha de planejamento do governo estadual, o que se deu depois de rompimento com o consórcio que tinha a Odebrecht como principal acionista. A rescisão se deu também por dívidas de cerca de R$ 40 milhões com o Governo do Estado do Rio de Janeiro.
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O caso é parte de relatório chamado “Mapas de risco da gestão pública” do Governo do Rio de Janeiro para 2023. O TCE considera a atual permissão sem processo licitatório “instrumento precário que não garante a forma otimizada de exploração do equipamento esportivo e entrave à realização” de investimentos à manutenção. Também vê “possibilidade de deterioração do equipamento” sem a conservação, manutenção e melhorias correspondentes do estádio reinaugurado em 2013.
Dentro do caso, uma coordenadoria do TCE apreciou o processo e se manifestou, no dia 7 de dezembro do ano passado, pela “abstenção” do Governo em celebrar novos contratos de “permissão de uso” do Maracanã para não haver maior demora na revisão do novo edital.
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O edital suspenso do ano passado foi lançado em 27 de julho, com etapas previstas de audiência pública e esclarecimentos dos interessados até as propostas previstas para 27 de outubro. Ou seja, 90 dias de processo. Diversos agentes envolvidos e interessados no caso não acreditam em resolução do caso antes do término do sexto período de permissão de uso da dupla de clubes.”
Por Douglas Mattos