Jovem vascaíno concedeu entrevista coletiva nesta quinta-feira (13) e falou um pouco de sua carreira
Na janela de transferências do meio do ano, a torcida esperava contratações que viessem para somar ao time, porém as peças que acrescentaram qualidade ao elenco estavam mais próximas do que se imaginava. Os garotos da base subiram e atropelaram os reforços vindo de fora, um desses concedeu entrevista coletiva nesta quinta feira (13) no CT Moacyr Barbosa.
Marlon Gomes estreou no dia 19 de Julho, contra o Ituano, e desde então já participou de 14 partidas com dois gols marcados e com duas assistências. Na partida do último sábado contra o Novorizontino, o jogador teve seu nome cantado pela torcida
-Eu morei ali dentro, então ia ver os jogos em São Januário, então tinha o sentimento de um dia a torcida poder cantar e gritar nosso nome. Hoje eu estou podendo vivenciar tudo isso, é um sonho realizado. Quero ganhar títulos aqui, mas o primeiro sonho agora é subir para a Série A.
Marlon tem apenas 18 anos, mas esbanja maturidade em campo. O jogador destacou que o fato de ter sido pai aos 15 anos o ajudou a evoluir:
-Não é fácil ser pai com 15 anos, mas sempre tive uma cabeça muito boa quanto a isso, foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida. De lá pra cá sempre tive muita maturidade, responsabilidade muito cedo, e estou vivendo um sonho. Apesar de ser novo tenho uma cabeça muito boa, sei lidar com a pressão, me acostumei desde a base a ter esse contato com a torcida.
O jovem falou do seu entrosamento com os outros jovens oriundos da base e também da sua rápida ascensão:
-A gente sabe que na nossa carreira as coisas acontecem rápido. No começo do ano eu estava na Copinha, com Andrey e Figueiredo também. Até então não tinha tanto nome, mas a torcida já me conhecia um pouco pelo que eu vinha fazendo no sub-20. Eu sabia que viria a oportunidade, a transição foi boa, consegui impor meu futebol e agora é só manter rumo à Série A.
A mescla de jovens com jogadores mais experientes é fundamental para a adaptação dos jovens no elenco profissional e o meio campo destacou a importância deles: “ muito bom ter jogadores experientes, como o Alex Teixeira e o Nenê também. E eu sou um cara que tem uma mobilidade muito boa para jogar tanto no meio e na ponta como em outras posições. O Alex me ajuda muito, e o Nenê com os passes de maestro que ele tem, uma visão de jogo que ajuda muito do meio pra frente.”
Para o confronto do próximo domingo, contra o Sport, em Recife, Marlon deve novamente começar a partida como titular e ele sabe da importância desse confronto:
-Todo time que joga em casa a torcida bota um peso e lá não vai ser diferente. Só que eles também vão enfrentar um grande clube, vamos lá para nos impor como Vasco e buscar os três pontos. Vai ser um jogo grande, decidido em detalhes, mas vamos nos impor e buscar pontuar. Lógico que queremos jogar em casa sempre com nosso caldeirão, mas temos cabeça boa para jogar fora, sem sentir a pressão da torcida deles.
Por: Filipe José