Muito tem se falado no noticiário do Vasco da Gama da relação entre Alexandre Mattos e 777 Partners. Enquanto o diretor assume o projeto à longo prazo a frente das câmeras, boatos diem que Mattos se encontra insatisfeito com a demora no processo de contratações. Convidado do CNN Esportes S/A que vai ao ar neste domingo (25), às 21h15, na CNN Brasil, Alexandre Mattos falou sobre a empresa norte-americana:
– Isso [investimento] possibilitou clubes que estavam com problemas há anos, no caso do Vasco há décadas, com 20 anos de problemas de gestão, com problemas financeiros, que colocou o clube em uma situação bastante complicada. Com isso houve a possibilidade dessa busca, através da SAF, de abrir o mercado. A partir daí vieram as propostas, vieram as empresas e surgiu a 777.
O executivo também explicou como funciona a divisão entre o grupo americano e o clube, algo que gera dúvidas para os torcedores vascaínos:
– A 777 é sócia da associação. A 777 tem 70% e a associação tem 30%. A 777 tem um controle do futebol, consequentemente dos ativos, das decisões, qual treinador será, qual diretor será, se vou vender atleta, se não vou vender. São sete cadeiras: a 777 tem cinco, a associação tem duas e uma é do presidente, o Pedrinho hoje. A outra é indicada por ele.
Por fim, Mattos ressaltou que o momento de agora dentro do clube será pautado em torno da reorganização da instituição:
– O Vasco vai se reorganizando, vai buscando seu protagonismo, e ele não pode ser só dentro de campo, ele precisa ser em gestão, em organização, pra conseguir estar no patamar que todo mundo quer. Acho que a escolha do meu nome foi para dar esse conhecimento de futebol, vou completar 20 anos no ano que vem trabalhando em diversos clubes. A gente precisa enxergar o futuro para imaginar o que vai acontecer. Enxergo um Vasco muito forte, com um protagonismo sólido, e não de imediato.
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