A crise financeira do Vasco foi agravada pela má gestão da 777 Partners, que ignorou alertas do Conselho Fiscal e adotou um modelo de gastos sem controle, comprometendo a sustentabilidade do clube. Segundo informações divulgadas em um vídeo na Vasco TV, apresentado por Vanessa Riche e Felipe Carregal, vice-presidente jurídico do clube, a SAF vascaína já nasceu com uma dívida de R$ 700 milhões, e as decisões administrativas adotadas pela empresa americana pioraram ainda mais a situação.
No vídeo, Carregal detalha que um dos principais problemas foi a falta de um plano efetivo para reduzir o endividamento. Em vez de priorizar o pagamento das dívidas e conter despesas, a 777 optou por realizar contratações acima do valor de mercado. Alguns jogadores chegaram ao Vasco recebendo salários até 345% maiores do que seus vencimentos anteriores, sem justificativa financeira plausível.
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Como consequência, os custos operacionais da SAF aumentaram, enquanto a dívida seguiu crescendo devido aos juros e correções monetárias. O Conselho Fiscal do clube alertou repetidamente sobre a necessidade de reverter esse cenário, mas os avisos foram ignorados pela gestão da 777.
A falta de planejamento ficou evidente quando a empresa empurrou os custos para frente sem criar novas receitas para equilibrar as contas. Isso transformou a dívida do Vasco em uma bola de neve, resultando na atual crise que levou à recuperação judicial.
Além disso, a juíza responsável pelo caso destacou que a antiga gestão da SAF foi uma das principais responsáveis pelo agravamento da crise financeira cruzmaltina. O cenário coloca em xeque a viabilidade do projeto da SAF e reforça a necessidade de uma nova gestão mais transparente e eficiente para reestruturar o clube.
Com a saída da 777 Partners e a incerteza sobre o futuro da SAF, o Vasco enfrenta o desafio de reorganizar suas finanças e recuperar a credibilidade no mercado esportivo.
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