Craque vascaíno se mostrou grato por poder participar desse momento já com 40 anos
Por: Filipe José
O meio campo Nenê foi o convidado desta quarta-feira(15) do programa Seleção SporTV, e falou do atual momento do clube. O meia exaltou a festa da torcida no Maracanã no último domingo, na vitória de 1 x 0 sobre o Cruzeiro.
– Foi um momento indescritível. Na minha idade, jogar em um dos maiores templos do futebol mundial, com 65 mil vascaínos apaixonados cantando o jogo todo, é um privilégio para poucos. Ainda mais na Série B. Aí você realmente vê a diferença da torcida do Vasco. Uma torcida que ama seu clube, não importa a situação. E esse apoio tem sido fundamental para buscarmos nosso objetivo, que é o G-4 e subir para a Série A. Foi um momento único e conseguimos coroá-lo com uma vitória.
Perguntando sobre a diferença entre jogar em São Januário e no Maracanã, o camisa 10 afirmou que a pressão em São Januário é maior para os adversários, mas entende o fato do clube levar alguns de seus jogos para o Maracanã para poder mais torcedores irem aos jogos, visto que os ingressos em São Januário se esgotavam muito rápido.
Sobre a troca de técnicos, o meio campo também foi questionado e se mostrou surpreso com a saída de Zé Ricardo, embora entendesse os motivos dele, e falou sobre o processo que resultou na escolha de Maurício Souza para o comando do time.
– A saída do Zé Ricardo foi um choque para nós, mas foi uma situação boa para ele. O Zé conseguiu dar uma identidade ao time, e o treinador que viria sabia que precisaria manter esse trabalho. É claro que sempre podemos melhorar, estamos no início do campeonato. Mas as coisas foram pavimentadas pelo Zé Ricardo. O nome do Maurício e de alguns outros treinadores surgiram, a diretoria conversou conosco sobre eles, e a decisão final pesou muito por conta disso.
Com 40 anos, Nenê é referência para os garotos e chamado de vovô por eles, ele falou da convivência com eles: “ Tento sempre dar o exemplo no dia a dia os treinamentos. Isso ajuda o convívio. São jogadores com cabeças abertas, como Andrey, Pec, Figueiredo e Juninho. O Vasco sempre teve uma base forte e está mantendo essa tradição. Tenho que ajudá-los, e com certeza eles nos ajudam em campo, quando precisamos de mais força física em determinados momentos do jogo. Essa mescla é muito importante e deu uma liga muito boa.”
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