Desde que a associação entrou contra a 777 Partners na Justiça, Pedrinho e seus aliados tem comandado o futebol do Vasco da Gama. Entretanto, isso não vai ser algo sustentável e a longo prazo. A intenção da atual gestão é justamente encontrar um investidor para repassar o controle da SAF.
Hoje, com risco de falência, a 777 é administrada pela A-Cap, que não demonstra interesse em tocar o futebol do Cruzmaltino. Pedrinho disse:
– Fui informado de que a 777 não é mais controladora do futebol, de nenhum time de futebol. Eles, através do Josh e sua diretoria, foram destituídos do controle do futebol. Isso prova para muitas pessoas que bateram na liminar que nós estávamos corretos. Nós salvamos o Vasco de uma massa falida, que isso fique claro. Como nós já havíamos previsto isso, conseguimos nos estruturar para que não acontecesse o pior. Eles (A-CAP) vieram ao Brasil, tivemos uma reunião muito cordial. Eles não têm interesse em tocar o futebol, obviamente a relação ficou muito melhor. Eles vieram de Chicago, tivemos reunião de duas horas e meia, três horas. Para, obviamente juntos, buscarmos um novo investidor. Para quem dizia que a ação causaria uma instabilidade jurídica, pelo contrário. Ela trouxe uma estabilidade. (…) O clube foi tratado com irresponsabilidade financeira, queremos passar ao mercado interno e externo que o Vasco hoje tem estabilidade para tocar o futebol.
Além disso, Pedrinho reforçou que o Vasco não vai receber o aporte de R$ 270 milhões. O presidente do Vasco ainda informou que a SAF, mesmo assim, está honrando com os compromissos.
– Se nós não estivéssemos no controle, talvez os atletas nem salários tivessem. Já fizemos contato com alguns empresários de jogadores para regularizar as luvas dos atletas. É bom conversar com alguns empresários para entenderem a realidade. Essa definição (financeira) já está definida através de investimentos para que possamos honrar os compromissos até o final da temporada.