A diretoria do Vasco da Gama está confiante que a reforma de São Januário sairá do papel ainda nesta temporada. Nos bastidores, o clube se movimenta para conseguir os recursos necessários para as obras no estádio, mas também fica à espera do potencial construtivo junto à Prefeitura do Rio de Janeiro.
O potencial construtivo é um projeto de lei que determina o quanto você pode construir em determinado terreno, respeitando as normas e regras do plano diretor da cidade. O terreno ocupado por São Januário tem um grande potencial construtivo, mas o estádio não demanda a utilização de todo este potencial. O Vasco negocia com a prefeitura para que essa capacidade de construir a mais seja transferida para outro local, podendo realizar uma venda e garantir recursos. A ideia é que o clube receba um terreno na Barra da Tijuca.
É possível também requisitar para a Prefeitura um espaço maior do que o definido por lei. Por exemplo, se permitem construir X no seu terreno, você pode adquirir a capacidade de construir 2X. O caso do Vasco é o inverso. O terreno de São Januário permite construir X, mas o Cruzmaltino só utilizou parte desse valor. A venda do restante seria essencial para o clube garantir recursos para a reforma do estádio.
Com o potencial construtivo definido, o Vasco irá ao mercado em busca de negociar essa capacidade de construção. O clube já tem feito sondagens no mercado e vê esse processo com bastante otimismo. Segundo Jorge Salgado, o Vasco da Gama se vê “num estágio avançado para ter os recursos para fazer o estádio sem trazer endividamento para o clube”.
A reforma de São Januário tem como base um projeto desenvolvido pela WTorre durante a gestão do ex-presidente Alexandre Campello. A capacidade do novo estádio seria de 43 mil torcedores. O Vasco acertará alguns pontos em relação ao projeto, mas o plano desenvolvido será a base da obra.
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