Por: Iago Xavier
Na última Quarta (29) em reunião do Conselho Deliberativo, realizada na sede náutica da Lagoa (RJ), foi aprovada a Ata sobre as Eleições Diretas para Presidente do Vasco da Gama.
Um momento de extrema importância para os torcedores cruzmaltinos que conviveram ao longo da última década com uma política um tanto confusa dentro de São Januário.
De Eurico a Campello, a sensação de continuidade de más gestões é constante para a maioria dos adeptos vascaínos que há tempo não se sentem devidamente representados pelo Presidente de seu clube.
Portanto, 29 de janeiro de 2020, sinaliza o começo de uma mudança para os torcedores, com a democracia chegando enfim ao Vasco da Gama. Um clube do povo, de torcida apaixonada, e com uma história tão rica sinaliza que será entregue ao seu legitimo dono: O Torcedor Vascaíno.
Mudança no Estatuto
A votação sobre a mudança no Estatuto foi adiada para a próxima terça (4), tendo a maioria dos grupos políticos sinalizado contra as mudanças propostas.
De forma geral, os principais itens que motivaram o veto da maioria dos grupos políticos estão no aumento do tempo associado para se tornar elegível, o aumento dos requisitos para candidatura à presidência e principalmente a extinção do sócio-geral, que resumidamente é um dos planos populares que dá direito a voto.
Apesar das duras críticas, a Reforma traz alguns pontos positivos como a diminuição do título de sócio-proprietário de 2,5mil para até um salário mínimo, e a responsabilização dos administradores em caso de administração temerária.
Entretanto, os pontos positivos não parecem ser capazes de reverter o quadro geral de desaprovação ás mudanças no Estatuto.
Agora, cabe à torcida acompanhar os movimentos políticos e procurar entender um pouco do que se passa dentro do Clube, que só após de uma mudança de rota poderá vislumbrar dias melhores.