A chegada de Fernando Diniz ao Vasco da Gama é tratada nos bastidores como um passo importante rumo à estabilidade no futebol do clube. A diretoria, liderada por Pedrinho, vê o treinador como a peça ideal para implementar um projeto de longo prazo e retomar o protagonismo dentro e fora do país.
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Um plano a longo prazo — e com metas ambiciosas
O desejo da atual gestão é ter Fernando Diniz no cargo até o fim do mandato presidencial, mesmo diante de possíveis oscilações iniciais. A confiança na metodologia do treinador é tamanha que o Vasco já alinhou cláusulas contratuais que preveem prêmios por desempenho esportivo: R$ 1 milhão por título (Brasileiro, Copa do Brasil ou Sul-Americana) e R$ 200 mil por classificação à Libertadores.
Além disso, Diniz exigiu melhorias imediatas no Centro de Treinamento Moacyr Barbosa, o compromisso com reforços pontuais na janela de meio de ano e a garantia de apoio à sua metodologia de trabalho — conhecida por ser intensa, de posse de bola e com foco no jogo coletivo.
A missão de recolocar o Vasco entre os grandes
O primeiro grande teste de Diniz será na Copa Sul-Americana, competição em que o Vasco precisa vencer o Lanús, fora de casa, para manter viva a chance de classificação. Em paralelo, a comissão técnica já traça metas mais amplas: brigar por uma vaga na Libertadores e buscar campanhas sólidas no Campeonato Brasileiro.
Internamente, há o reconhecimento de que o elenco é competitivo, mas precisa de peças cirúrgicas. A promessa de contratações e de reposições à altura das possíveis saídas é um dos pilares do acordo entre treinador e clube. Com isso, o Gigante da Colina espera voltar a ser uma referência no cenário nacional — e, quem sabe, internacional.
Neste sábado (10), às 18h30, a equipe ainda será comandada por Felipe, de forma interina, diante do Vitória, no Barradão, pela 8ª rodada do Brasileirão. A estreia de Fernando Diniz está marcada para a próxima terça-feira (13), contra o Lanús, na Argentina.
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