Pássaro falou também da importância do Nenê no Vasco
Em entrevista para o podcast Rolou o Melão da ESPN, o dirigente cruzmaltino Alexandre Pássaro abordou o momento do clube na série B, a chegada de Nenê e sua importância para a melhora do desempenho do time e afirma que é obrigação o acesso.
– Em março, quando aprovamos o plano do futebol com o presidente (Jorge Salgado), apresentei momentos que seriam chave na montagem do elenco. Primeira montagem no Carioca, algumas peças novas no Brasileiro, no meio da janela reposição para perdas e ajuste final em agosto. Foi o que fizemos. Trouxemos o Walber pelo doping do Miranda, trouxemos o Sánchez pois perdemos Morato por Covid e identificamos a necessidade. E o Nenê acabou sendo uma peça… a gente tinha o Marquinhos Gabriel e o Sarrafiore, então, o Nenê não foi só uma peça, mas a figura. Ele serviria em qualquer desses momentos, mas acabou sendo viável nesse período agora. A gente viu no Nenê uma figura para ajudar a mudar o ambiente. Ele muda vestiário, ele fala com o árbitro, ele chama a marcação, ele treina como se fosse um menino. Ele tem alegria para jogar que é contagiante. Quem está do lado dele, eu acho, não se dá o direito de ter um dia ruim. Quando apareceu o Nenê, a gente não teve dúvida. Atrasou um pouco pois o Lisca ainda não tinha a convicção de que era necessário, e aqui a gente respeita e trabalha em conjunto. Com o Diniz, a coisa se acelerou e gera resultado.
Por: RIck de Castro
Após a chegada de Nenê e a troca no comando técnico do clube, foram 3 vitórias e 2 empates em 5 jogos com Diniz como técnico, mas o dirigente afirma que todos internamente no clube esperam ainda mais:
– Internamente, todo mundo fala em acesso. A gente não tem desculpa para não subir o Vasco. É difícil ganhar sete em 10 jogos? Sim, é. Mas por que não? É o Vasco. Eu acho que a gente não pode duvidar da nossa capacidade de mobilização do nosso trabalho e da torcida.
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Desta forma, o Vasco trabalha com 64 pontos para garantir o acesso, já que atualmente o clube tem 43 pontos a 10 rodadas para o fim da competição.
– A gente sabe também que essa Série B está sendo uma das mais equilibradas dos últimos ano. Tem muita gente perdendo ponto, e o sobe e desce da tabela está sendo muito intenso, tirando o Coritiba que está bem praticamente desde o começo. O que isso vai refletir no final da competição, a gente ainda não sabe. Para não correr riscos, a gente quer chegar no final com 64 pontos.