O presidente do Vasco, Pedrinho, se manifestou sobre a venda de mandos de campo em jogos importantes do Brasileirão, como contra Palmeiras e Botafogo, e justificou a decisão com base na necessidade de fluxo de caixa para o clube. Segundo ele, a comercialização das partidas segue uma estratégia financeira essencial para o pagamento de dívidas.
“Eu respeito quando chega um comunicado do executivo que a gente precisa fazer venda de jogos para justamente criar fluxo de caixa e fazer o pagamento mais para frente das dívidas. Eu tenho que ser responsável financeiramente com o clube”, afirmou.

Fotos: Matheus Lima/Vasco.
Pedrinho destacou que a escolha das partidas para venda não é aleatória, pois os compradores exigem confrontos de grande apelo. Além disso, ressaltou a valorização dos mandos do Vasco, que passaram de R$ 1 milhão para até R$ 2,5 milhões, dependendo da presença de público.
“São jogos grandes. É lógico que eu quero jogar em São Januário, mas respeitei a governança. A valorização foi mais do que o dobro: os jogos do Vasco eram vendidos por R$ 1 milhão, e agora estamos vendendo por R$ 2 milhões, podendo chegar a R$ 2,5 milhões com mais de 50 mil torcedores no estádio”, explicou.
O presidente rebateu críticas sobre a decisão e defendeu a importância de levar partidas para outras regiões do país, considerando a grande torcida vascaína fora do Rio de Janeiro.
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“A gente bate tanto no peito para falar que tem 15, 20 milhões de torcedores, e quando leva um jogo OFF-Rio eu tomo pancada? Mas e o torcedor que é de fora do Rio?”, completou.
A declaração de Pedrinho foi dada em entrevista ao jornalista Joel Silva, confira:
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