Em meio a um embate jurídico, o Vasco busca resolver um impasse com a Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). O Cruzmaltino havia proposto um acordo no processo que envolve a solicitação da Procuradoria para que o time jogue mais partidas com os portões fechados.
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Contudo, a proposta do Vasco foi rejeitada pelo órgão. O Gigante da Colina já enfrentou a ausência de sua torcida em quatro jogos como mandante, mas os procuradores têm como intenção aumentar esse número. O processo em questão tem sua origem na turbulenta partida contra o Goiás, ocorrida em junho durante o Campeonato Brasileiro.
O Vasco apresentou uma proposta visando a resolução do impasse, sugerindo a manutenção da punição já cumprida de quatro partidas com portões fechados, porém com uma redução substancial da multa para R$ 10 mil. Além disso, o Gigante propôs a realização de uma ação conjunta com o STJD, voltada para a “prevenção da violência e discriminação associadas aos estádios e ao futebol”.
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No intuito de cumprir com a proposta de colaboração, o Vasco sugeriu a implementação de diversas ações. Estas incluem a criação e divulgação de um vídeo produzido pela VascoTV através das plataformas de redes sociais do clube, bem como a publicação de um post com teor similar nas redes.
Além disso, foi proposta a exibição de uma faixa institucional Vasco-STJD informativa durante uma partida em que o Cruzmaltino atue como mandante, como parte dos esforços conjuntos para promover a conscientização sobre questões relacionadas à violência nos estádios.
No entanto, a procuradoria optou por rejeitar a solicitação, fundamentando sua decisão na alegação de que “para a realização de uma transação, é necessário que se atendam aos requisitos legais, os quais não estão contemplados no atual caso conforme disposto pelo Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), e ainda não há concordância nem intenção por parte da procuradoria para a efetivação da transação”.
Agendando a análise do caso, o auditor encarregado, Paulo Feuz, definiu a discussão para a próxima quinta-feira. A decisão caberá ao pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que deverá deliberar sobre os desdobramentos desta situação controversa.
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