A torcida do Vasco ficou preocupada nos últimos dias quanto ao não pagamento de dívidas, como parcelas da compra de alguns jogadores como Lucas Piton, Pumita Rodríguez e Manuel Capasso. O Cruzmaltino investiu cerca de 100 milhões de reais na janela de transferências do início do ano e agora tem problemas para regularizar seus débitos com os clubes. Entretanto, isso é algo considerado previsto pela gestão vascaína e tem um motivo bem claro: fluxo de caixa.
Basicamente, o fluxo de caixa refere-se ao montante de caixa que entra e sai de uma empresa, no caso o Vasco. Pela baixa arrecadação de receitas no último ano, devido a disputa de Série B, baixa visibilidade e baixa credibilidade no mercado, o clube se vê em uma situação em que sai mais dinheiro do que entra, o que configura um fluxo de caixa negativo.
Dessa forma, a SAF do Vasco da Gama utilizou o aporte realizado pela 777 Partners em setembro de 2022 não só para investir em jogadores, mas também para regularizar dívidas. A expectativa da empresa é que esse cenário mude à medida que o clube volte a ser protagonista no cenário nacional e internacional.
O próximo aporte será realizado pela 777 Partners em setembro de 2023 no valor de 120 milhões, e é provável que parte dessa quantia seja utilizada para o pagamento de dívidas firmadas nos últimos meses, como as parcelas referentes às compras dos jogadores. A SAF deve apostar na capacidade de gerar receitas para manter os investimentos e funcionamento do clube.
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