A polêmica entre Vasco da Gama e 777 Partners, antiga dona do futebol do clube, segue a todo vapor. Nesta semana, foi aberto o contrato da empresa norte-americana com o Cruz-maltino.
Era dever da 777 investir R$ 700 milhões na SAF do Vasco para pagar dívidas que estavam acumuladas dentro do clube, no período de associação.
No entanto, o grupo atrasou aportes e isso fez a folha salarial do Cruz-maltino inflacionar. Além disso, não foi investido todo o valor prometido e as contratações feitas pela empresa não agradaram a torcida vascaína.
Como foi a passagem da 777 no Vasco?
A passagem da 777 Partners pelo Vasco foi marcada por altos e baixos, culminando em uma situação financeira crítica e na busca por novos investidores. A 777 assumiu o controle do futebol do clube como parte de um acordo de SAF (Sociedade Anônima do Futebol), mas logo enfrentou dificuldades financeiras e administrativas, levando a uma crise dentro e fora de campo.
A gestão foi criticada por falhas em contratações, dificuldades em reduzir a folha salarial e por não conseguir alcançar os resultados esportivos esperados. Além disso, a 777 acumulou dívidas, incluindo uma com a Matix Capital, e precisou negociar a suspensão de ações judiciais relacionadas a esses débitos. Outro destaque negativo foi o atraso de aportes financeiros prometidos, o que complicou ainda mais o cenário financeiro do clube.
Recentemente, com a intervenção da A-Cap, que assumiu o controle dos negócios da 777 Partners após sua falência iminente, o Vasco começou a procurar por novos investidores. Isso tem sido feito com cautela, para evitar erros semelhantes ao da 777, com o clube priorizando acordos que possam estabilizar suas finanças sem prejudicar ainda mais sua situação.
+ Siga as redes sociais do Papo na Colina: Thread, Bluesky, Twitter, Facebook, Instagram, Youtube, Tiktok e Google News