Contratado em fevereiro por cerca de R$ 9 milhões com status de promessa para o setor ofensivo, o atacante angolano Loide Augusto viu sua situação se complicar nas últimas semanas. Após início tímido, o jogador passou a ser preterido pela comissão técnica e sequer tem saído do banco de reservas nas últimas partidas do Vasco.
Nos jogos contra Flamengo, Ceará e Sport, Loide não entrou em campo, mesmo com o time precisando de opções no ataque. Na derrota no clássico, por exemplo, Alex Teixeira e o jovem Lukas Zuccarello foram acionados antes dele. Contra o Ceará, até Jean David, que não costuma atuar com frequência, foi chamado nos acréscimos.
A queda de prestígio começou após a partida contra o Puerto Cabello, pela Sul-Americana. Loide entrou no segundo tempo, teve atuação apagada e irritou a torcida com erros em lances simples. A atuação rendeu cobranças da comissão técnica e do departamento de futebol, que pediram ao jogador decisões mais objetivas e maior efetividade em campo.
Loide Augusto em ação contra o Puerto Cabello — Foto: Dikran Sahagian/Vasco
Na entrevista coletiva pós-clássico, Fábio Carille foi direto ao comentar a situação do angolano:
– O Loide, em relação ao Garré e ao Nuno, é quem está demorando um pouquinho mais para entender e se adaptar, isso faz parte. O nosso papel é explicar e ele vai entender o que é o Vasco e daqui a pouquinho vai ter suas oportunidades, disse o treinador.
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Apesar de ser um dos poucos atacantes de velocidade no elenco — ao lado de Adson e Rayan —, Loide Augusto perdeu espaço até mesmo nesse perfil de jogador, ficando atrás de atletas que antes nem vinham sendo relacionados com frequência.
O Vasco volta a campo na próxima terça-feira, diante do Lanús, em São Januário, pela Copa Sul-Americana. A partida vale a liderança do grupo e pode ser mais uma chance para Loide tentar reconquistar espaço — caso receba nova oportunidade.
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