O Vasco da Gama recebeu uma notícia que muda o planejamento para a semifinal da Copa do Brasil. Grande parte da torcida e da imprensa acreditava que a expulsão sofrida por um dos titulares na derrota para o Atlético-MG, no último domingo, o tiraria automaticamente do clássico decisivo desta quinta-feira (11). No entanto, o Regulamento Geral de Competições da CBF aponta para uma direção diferente, colocando uma “batata quente” nas mãos de Fernando Diniz.
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Entenda a regra que libera Hugo Moura
O volante Hugo Moura, expulso aos 19 minutos do primeiro tempo na Arena MRV, está apto para enfrentar o Fluminense. Segundo o perfil Atenção, Vascaínos!, o Artigo 98, parágrafo 2º do regulamento, estabelece que “os impedimentos automáticos consideram-se extintos se findada a competição”.
Como o Brasileirão acabou para o Vasco no domingo, a suspensão automática não é transferida imediatamente para a Copa do Brasil, que é um torneio de caráter eliminatório distinto. O jogador só teria que cumprir a punição em 2026 (no próximo Brasileiro) ou caso fosse julgado pelo STJD ainda este ano, o que não há tempo hábil para ocorrer antes de quinta-feira.

Reforço ou risco disciplinar pro Vasco?
Agora, a decisão é puramente técnica e psicológica. Diniz terá que decidir se escala um jogador que vive uma fase disciplinar crítica. Em um ano e meio de clube, Hugo Moura já acumula quatro cartões vermelhos, aproximando-se do recorde negativo do ex-zagueiro João Vitor (que teve cinco).
A liberação jurídica é um alívio para um elenco curto e desgastado, mas traz consigo o medo da reincidência. O volante foi considerado o “vilão” da goleada em Minas Gerais e entrará em campo, se escolhido, sob forte pressão da arquibancada e com a arbitragem de olho em seu histórico recente.

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