Em meio à crise no futebol, com resultados negativos e desempenho abaixo, o Vasco também sofre com um momento conturbado entre a SAF e associação. Segundo apuração do ge, a forma da condução esportiva e administrativa do futebol por parte da SAF vem incomodando a diretoria do clube associativo.
Entretanto, a cordialidade da relação ainda existe. As partes se reúnem com frequência e o presidente Jorge Salgado faz presença no CT, mas existem críticas entre as partes. O momento vivido pelo clube no futebol amplifica esses ruídos. O CEO Luiz Mello, uma das figuras mais criticadas pelo torcedor vascaíno, está no meio de todo esse furacão.
O executivo nunca teve boa relação com alguns membros do clube associativo, que já fizeram coro para sua saída após a nomeação para o cargo, em 2022. Mello era CEO do Vasco desde janeiro de 2021, antes do acordo, e tinha divergências com algumas pastas. Entretanto, a SAF entende que Mello vem sendo alvo de críticas políticas, em pleno ano de eleição no clube. Dentro do clube, há quem acredite que alguns dos protestos dos torcedores nas últimas semanas tem motivação política.
A falta de resultados no futebol, quebra de promessas e falta de transparência são as principais queixas da associação contra a SAF. O presidente Jorge Salgado solicitou uma reunião emergencial do Conselho de Administração da SAF para esclarecimentos, e na última segunda-feira houve um encontro virtual do Conselho de Administração, presidido por Josh Wander, dono da 777 Partners, onde houveram promessas de reforços para a equipe.
A relação entre as partes, que já teve bons momentos, está estremecida. O clube associativo não pode fazer muita coisa, a não ser cobrar, já que a SAF controla o futebol do clube. Por contrato, a associação pode exigir a saída de Luiz Mello apenas em casos extremos, como um possível rebaixamento para a Série B.
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