O programa MunDu Meneses está de volta e com um episódio que promete ser imperdível para os torcedores do Vasco. Apresentado pelo jornalista Edu Meneses, a nova edição é com o treinador e diretor de futebol Renê Simões, que teve passagens marcantes não só no Vasco, mas também em diversos clubes brasileiros.
Renê lembrou da polêmica que culminou na saída de Felipe, o Maestro, do Vasco em 2012, e viralizou nas redes sociais. À época, ele era o diretor executivo do Cruzmaltino. Depois de voltar a São Januário em 2010 e, no ano seguinte conquistar o inédito título da Copa do Brasil, Felipe deixou o clube no fim de 2012, como dito. À época o Cruz-maltino não conseguiu se classificar para a CONMEBOL Libertadores de 2013 por conta da quinta colocação no Campeonato Brasileiro, no que ficou marcado como a grande queda de desempenho do Vasco na década, já que viria a ser rebaixado novamente no ano seguinte.
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Renê Simões tentou explicar no programa o motivo de todo seu imbróglio com Felipe, que acabou resultado na saída do meio-campista da equipe e permanência de Renê:
– Não esquecem até hoje. Não foi (ruído de comunicação). Acho que nós somos do tamanho que temos em determinado tempo. Hoje eu faria diferente? Talvez. Hoje eu sou um pouco maior do que eu era em 2012, são 12 anos, eu tenho que ter crescido, se não cresci o que estou fazendo aqui? O que aconteceu foi que eu fui para o Rio Grande do Sul tentar (contratar) um jogador. Aí o Felipe deu uma entrevista dizendo que não precisava de diretor, que precisava de jogador. Aí falou algumas coisas que eu nem posso repetir aqui, que eram pesadas. O cara da comunicação (do Vasco) me ligou ‘o Felipe deu uma entrevista e disse que não precisa de diretor’. (Eu disse) ‘Eu sento na mesa com o Felipe, em cinco minutos vamos nos abraçar e trabalhar maravilhosamente bem’. Ele me mandou a fita (da entrevista), quando eu escutei, eu disse ‘se eu permitir isso, o grupo não vai me respeitar de jeito nenhum.
Decisão da diretoria do Vasco
Renê Simões prosseguiu explicando que tem culpa sim a decisão ter ocorrido, mas ressalta que não cotar com Felipe foi uma decisão totalmente da diretoria, que escolheu seu lado na história:
– Aí fui ao Roberto (Dinamite, presidente do Vasco) e falei ‘para mim não dá’. Eu falei ‘leva para a direção, o que ela resolver está tudo bem. Se a direção achar que ele deve ficar, ele fica sem problema nenhum’. Óbvio que eu sairia. Foi para a direção e todo mundo que escutou a fita disse ‘isso é um desrespeito ao Vasco, não vai ficar, não’. Ele não ficou, saiu na minha conta (risos) – e tinha que sair, porque eu que chamei a história, mas foi uma decisão de diretoria. O Roberto não queria, mas quando deixou na mesa e todos decidiram que tem que sair, foi feito. Nunca tive problema com o Felipe. E interessante, nós morávamos no mesmo condomínio, nunca nos encontramos. Agora ele está no Vasco e o time cresceu. Zero problema, foi questão profissional.
Logo após deixar o Vasco, Felipe acertou o seu retorno ao Fluminense e disputou a temporada de 2013 nas Laranjeiras. Logo em seguida, anunciou a sua aposentadoria do futebol. Passados 12 anos desde aquele episódio, o Maestro voltou a São Januário, como diretor técnico na gestão do também ex-jogador Pedrinho e vem fazendo um trabalhado bastante elogiado pela torcida do Vasco até o atual momento.
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