O cenário político do Vasco da Gama segue conturbado. Em reunião realizada nesta sexta-feira (10), a Junta Deliberativa decidiu, por votação, que sócios anistiados em 2018 não poderão votar em 2020. A decisão impossibilita que, cerca de 2 mil sócios tenham o direito de votar na próxima eleição do Cruzmaltino.
Alexandre Campello e Faués Mussa foram os únicos a votarem contra a ação da Junta Deliberativa. Já Roberto Monteiro, Silvio Godoi e Edmilson Valentim foram a favor da decisão. Portanto, com três votos contra dois, a decisão foi oficializada.
RESPOSTA IMEDIATA
Logo após a decisão dos poderes do Vasco da Gama, houve uma mobilização por parte dos torcedores, que não apoiaram a medida. Além da torcida, houve também uma resposta imediata por parte de duas chapas políticas que participarão da eleição deste ano.
Julio Brant, da Sempre Vasco, e Vitor Roma, da Mais Vasco, se pronunciaram através do Twitter para informar que entrarão na justiça para derrubar o veredito da Junta Deliberativa.
Confira abaixo o pronunciamento deles:
Junta Deliberativa decide que, na Assembleia Geral Extraordinária para decidir sobre as eleições diretas, os Sócios Anistiados não votarão e os Sócios Remidos e Benfeitores Remidos não recadastrados votarão.#sempreaoladodovasco #vascodagama #vascodagama pic.twitter.com/wVd8Hp2VcH— Sempre Vasco Oficial (@semprevascoofic) July 10, 2020
O GT jurídico da Mais Vasco já está mobilizado… Teremos outra eleição judicializada.— Vitor Roma (@vm_roma) July 10, 2020
O jornalista Lucas Pedrosa divulgou fotos do documento assinado pelos poderes do Vasco da Gama, confira:
Em reunião da Junta Deliberativa, Roberto Monteiro, Silvio Godoi e Edmilson Valentim votaram contra a participação dos sócios anistiados em 2018 nas eleições. Campello e Mussa foram a favor. O placar terminou 3×2. Com isso, cerca de 2000 sócios não poderão votar em 2020. 👇🏽 pic.twitter.com/3wSlZv1wpw— Lucas Pedrosa (@pedrosa) July 10, 2020
Por: Micael Abbud