O zagueiro Luis Cangá, de 26 anos, se junta a Thiago Rodrigues (goleiro), Anderson Conceição (zagueiro) e Yuri (volante) e é mais uma contratação encaminhada pelo Departamento de Futebol do Vasco, hoje composto por Jorge Salgado, Carlos Brazil e Zé Ricardo. O defensor tem 1.90m, foi revelado pela Liga de Quito (LDU) e estava no Delfin, onde foi campeão nacional em 2019. Cangá acumula participações em competições internacionais e já foi convocado para defender a Seleção Equatoriana.
Por falar em Equador, o provável novo zagueiro vascaíno entrará para um seleto grupo de equatorianos que vestiram a camisa do Vasco. São cinco jogadores que já atuaram pelo Cruzmaltino — dois são zagueiros. Cangá será o sexto equatoriano a atuar pelo clube.
O primeiro deles é o icônico zagueiro Holger Quinõnez, conhecido pela raça e também pela cabeleira. O jogador desembarcou São Januário em 1989 após construir uma bela passagem pelo Barcelona de Guayaquil. No mesmo ano de sua chegada ao Vasco, ergueu o Campeonato Brasileiro em pleno Morumbi, cujo fato completou 32 anos nesta quinta-feira (16). Quinõnez ficou apenas um ano em São Januário e retornou ao seu país para atuar no Emelec.
O segundo equatoriano a vestir a camisa vascaína também foi um zagueiro. Maximo Tenório chegou ao clube vindo do Emelec. Foram apenas três partidas com a camisa vascaína. Ao deixar o clube, fez o caminho inverso do compatriota Quinõnez, saindo do Vasco para vestir as cores do Barcelona-EQU.
O terceiro nome é do atacante Carlos Tenório, que gerou enorme expectativa nos torcedores do Vasco ao desembarcar no clube, mas não conseguiu corresponder. Tenório foi contratado no início de 2012, disputou jogos do Estadual e do Carioca, fez apenas um gol, e logo depois rompeu o tendão de Aquiles. Cinco meses depois da lesão, marcou seu primeiro gol desde o retorno. Driblou goleiro, entrou com bola e tudo e fez um golaço na vitória por 2 a 0 contra o Sport, na Ilha do Retiro. Ao todo, fez 13 gols em 48 jogos. Participou da campanha do rebaixamento em 2013 e não deixou saudades.
O quarto é Frickson Erazo, que chegou ao Vasco emprestado pelo Atlético-MG no início de 2018, na reta final da gestão Eurico Miranda. Em sua estreia contra o Nova Iguaçu, Erazo até fez boa partida, mas sua passagem por São Januário também não deixou saudades. Com Paulão, formou a zaga titular do Vasco na Libertadores 2018, quando o Vasco acabou eliminado na primeira fase da competição nacional. Erazo também ficou marcado negativamente por uma postagem dos jogadores nas redes sociais, que ironizava as vaias dos torcedores. No total, fez 22 jogos e marcou dois gols.
O quinto e último nome faz parte do elenco atual do Vasco e demonstrou muito pouco desde sua chegada. Emprestado pelo Independiente del Valle à pedido de Lisca, Jhón Sanchez chegou ao Vasco quando o treinador já havia sido demitido. O atacante demorou à cair nas graças do novo treinador, Fernando Diniz, e levou tempo para conseguir estrear. Seu primeiro jogo contra o CSA. Ele entrou também no jogo seguinte contra o Guarani, ambos ainda sob o comando de Diniz. Depois, fez ainda dois jogos na reta final da Série B, contra Remo e Londrina, sob o comando de Fábio Cortez, auxiliar demitido do clube. Como saiu do banco em todos os jogos, Sánchez acumulou apenas 113 minutos dos 360 possíveis. O vínculo de empréstimo do atacante com o Vasco se encerra em junho de 2022.
Por: Caio Maximiano