Juiz do Trabalho negou pedido de sobrinho de Eurico em ação contra o Vasco cobrando cerca de R$ 247 mil por suposto vínculo trabalhista
O juiz substituto Bruno Andrade de Macedo, da 37ª vara do trabalho do Rio de Janeiro, negou o pedido de Alexandre Brandão Miranda, sobrinho do ex-presidente do Vasco, Eurico Miranda, que cobrava cerca de de R$ 247 mil por suposto vínculo de trabalho com o Vasco.
Na peça inicial, Alexandre conta que foi contratado para trabalhar na supervisão das partidas do Vasco, sendo responsável por “organizar todo o procedimento de jogos com mando do Vasco ou do adversário”, tratando de “distribuição de ingressos e gratuidades, organizar bilheteria, a equipe de trabalho, prestação de contas dos ingressos distribuídos, reuniões na FERJ e com a PM”, entre outras ações, em jogos fora do Rio ou em dias sem partidas “nas reuniões do departamento de jogos no clube, prestação de contas, devoluções de material dos jogos”.
O Vasco negou qualquer vínculo com o autor, que é sócio Benfeitor Remido (isento do pagamento de mensalidades) desde 1988. Ele também foi conselheiro eleito na gestão de Eurico (entre os 120 da chapa vencedora) e também na seguinte administração (como segunda colocada na eleição, a chapa de Eurico teve direito a 30 cadeiras).
O suposto vínculo alegado por Alexandre ocorreu entre 1 de janeiro de 2015, no início da gestão do tio Eurico Miranda, a 15 de janeiro de 2019 – primeiro mês do segundo ano de mandato de Alexandre Campello. Os detalhes da ação inicial foram divulgados pelo Blog da Gabriela Moreira, do ge.
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Na decisão proferida pela justiça no dia 5 de setembro, Alexandre foi condenado a pagar cerca de R$21.944,92 referente aos honorários advocatícios, multa e custas processuais.
A multa foi estabelecida pois o juiz considerou que o sobrinho de Eurico Miranda agiu em litigância de má-fé, ao tentar comprovar vínculo inexistente com o clube, assim estabelecendo multa de 2% sobre o valor da causa pedido inicialmente.