O empate sem gols na primeira final da Copa do Brasil deixou o técnico Fernando Diniz com sentimentos mistos, mas com uma certeza: o Vasco da Gama foi superior ao Corinthians na Neo Química Arena. Na entrevista coletiva após a partida, o treinador valorizou o desempenho de sua equipe, destacando que o controle das ações merecia ter sido traduzido em vantagem no placar.
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Superioridade e realismo
Embora acredite que o time tenha jogado melhor, Diniz manteve os pés no chão ao analisar o placar final. Ele evitou o pessimismo, mas foi sincero ao dizer que o 0 a 0 não era o cenário dos sonhos, dadas as circunstâncias do jogo.
O treinador avaliou o resultado da seguinte forma:
“Concordo que a gente jogou melhor. Merecemos vencer o jogo. Mas eu não tenho um sentimento de frustração e nem acho que foi um ótimo resultado, nem uma coisa nem outra. Eu acho que vai se decidir no Maracanã.”
Elogio inédito à defesa do Vasco
Conhecido por seu estilo ofensivo, Diniz surpreendeu ao classificar a atuação em Itaquera como o ponto alto de seu sistema de proteção desde que chegou ao clube. Para ele, a “obediência” tática foi fundamental para neutralizar o rival em um ambiente hostil.
“O que fica pra mim é um sentimento bom do que o time fez. O time talvez tenha sido, defensivamente, a melhor partida do Vasco sob o meu comando. O time foi muito obediente.”
Esse desempenho sólido teve nomes e sobrenomes. Diniz fez questão de exaltar a entrega de seus jogadores de frente, citando o esforço físico de seu camisa 10 para ajudar na marcação.
“Alguns jogadores de maneira especial, como o Coutinho e o Rayan, mais o Coutinho. Por característica, se sacrificaram muito pra que as coisas acontecessem do jeito que aconteceu.”
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