O Vasco da Gama saiu do Maracanã com a vantagem na semifinal da Copa do Brasil, e a virada por 2 a 1 sobre o Fluminense teve a assinatura tática de Fernando Diniz. Na entrevista coletiva pós-jogo, o treinador detalhou como sua leitura de campo foi fundamental para transformar um primeiro tempo equilibrado em um domínio absoluto na etapa final. O comandante não poupou elogios à postura do time, afirmando que o resultado foi fruto de mérito e agressividade.
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A orientação para a joia do Vasco
Um dos pontos cruciais da virada foi o crescimento de produção de Rayan. Diniz revelou que houve uma conversa específica e um ajuste de posicionamento para que o garoto, autor do gol de empate, fosse mais influente.
“No segundo tempo, a gente ajustou um pouco o posicionamento e orientamos onde tinha espaço para ele tocar mais na bola”.
Essa correção tática permitiu que a revelação da base se conectasse melhor com Philippe Coutinho e Andrés Gómez, encontrando os atalhos para ferir a defesa tricolor. O treinador elogiou a regularidade do jovem durante os 90 minutos, destacando sua importância para a dinâmica ofensiva da equipe.
Pressão alta e a função do Pirata
Diniz explicou que o segredo para anular o rival foi a intensidade sem a bola.
“A gente mereceu a virada, buscou mais o gol, encaixou a pressão alta, ganhou mais segundas bolas e assumiu o controle do jogo”, analisou.
Essa postura impediu o adversário de construir jogadas e manteve o Vasco no ataque.
Sobre a entrada decisiva de Pablo Vegetti aos 30 minutos, o técnico descreveu uma função tática específica que surpreendeu a marcação.
“Quando Vegetti entrou, ficou mais na ponta, entrelinhas, e foi decisivo para a gente virar”.
Agora, com a vantagem de jogar pelo empate no domingo, o foco é a recuperação física para carimbar o passaporte para a final.
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