O Vasco da Gama conseguiu passar de fase. Contra o Atlético Goianiense, em São Januário, a torcida vascaína esperava que a classificação viesse de maneira um pouco mais tranquila, sem o habitual drama proporcionado pelo Vasco. Mas estavam errados. Em um jogo tenso e muito pegado, o Gigante da Colina segue para as quartas após manter o placar mínimo de 1×0 no placar e se segurar até o fim da partida.
O próximo adversário do Vasco na fase seguinte ainda não é conhecido, já que a CBF irá realizar mais um sorteio para definir tanto os confrontos para as quartas de final, quanto as chaves até o fim da competição. Na última vez que o Vasco chegou nesse estágio da Copa do Brasil foi em 2015, quando perdeu para o São Paulo por 4×1 no agregado.
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Após a partida, o técnico do Vasco, Rafael Paiva, mostrou alívio com a classificação, mas reconheceu que houve sofrimento até o final da partida. Ele esperava menos dificuldades na segunda etapa, mas atribuiu a oscilação e o desempenho irregular ao desgaste físico. Vale lembrar, o Vasco enfrenta o Fluminense daqui pouco dias:
– A gente está desgastado, a gente tem tentado mesclar alguns jogadores. No jogo passado, do Red Bull Bragantino, essa foi a ideia para a gente tentar ter alguns jogadores mais inteiros, mas mesmo assim a gente carrega uma sequência de jogos pesada. Já temos um jogo contra o Fluminense no final de semana, então a gente sabe que a gente está levando esse resquício (do desgaste). Fizemos as trocas, quando acho que a gente já estava sofrendo um pouco. A ideia era tentar dar um pouco de gás, de tentar controlar a bola. A gente não conseguiu ficar com a bola. As trocas não surtiram efeito. Acho que o Atlético pressionou muito a gente e foi um jogo que eles conseguiram chegar muito perto do nosso gol e a hora que a gente tinha oportunidade de jogar ou de contra-atacar, a gente não teve a qualidade necessária ali pra fazer o gol – disse Paiva, que completou:
– No primeiro tempo, conseguimos jogar com mais inteligência. Já na segunda etapa, jogamos mais pela transpiração do que pela organização, o cansaço nos jogadores acabaram tendo impactos e por isso sofremos uma enorme pressão do Atlético-GO durante os 45 minutos finais.
A torcida do Vasco vem pedindo reforços dia após dia para garantir que o desempenho da equipe não caia devido ao cansaço e que o elenco tenha opções. Essa também é a visão de Rafael Paiva, que espera no mínimo mais um zagueiro e mais um ponta ainda nessa janela de transferências. Zagueiro, aliás, é a posição mais prioritária do elenco no momento e posição chave para as buscas da diretoria no mercado.
Outros tópicos da coletiva do treinador do Vasco
Novos jogadores entrando em campo pelo Vasco:
– Precisamos potencializar mais jogadores no grupo para ter um revezamento. É impossível ter onze jogadores e mais três ou quatro trocas durante o ano. Dessa forma, precisamos dar mais minutagem para outros atletas poderem completar o elenco nos próximos jogos e ter substitutos prontos para jogar caso ocorra problemas com os titulares.
Piton substituído no segundo tempo:
– Piton é um jogador crucial para o Vasco, defende bem e tem muita qualidade, porém, está sofrendo muito com a maratona de jogos. Ele sentiu um desconforto e não quis correr o risco, por isso aconteceu a troca. Nós precisamos fazer a avaliação amanhã para saber se foi algo grave.
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