Liberdade não cantou! Na tarde desta quarta-feira (30), às 13h30, foi decidido no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que o Vasco ainda segue sem poder voltar a receber sua torcida em São Januário.
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Votos dos desembargadores: 2 x 1. Somente uma desembargadora votou pela desinterdição.
Na véspera do julgamento, o Cruzmaltino apresentou novos argumentos no processo e reforçou que a Colina Histórica possui todas os requisitos para receber partidas.
Após as confusões aconteceram após a partida contra o Goiás, o Vasco foi penalizado com a suspensão de quatro jogos sem a presença de sua torcida, conforme determinado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). A medida disciplinar foi integralmente cumprida pelo Cruzmaltino, porém, a Procuradoria buscou ampliar a sanção por meio de um recurso.
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Além disso, todo esse processo envolvendo São Januário foi marcado por questões sociais gravíssimas. Isso porque a Justiça acatou denúncia do Ministério Público, que pediu a interdição do estádio baseado no relatório do juiz de plantão Marcello Rubioli – que estava no estádio no dia da confusão.
O juiz argumentou que a proximidade com a Barreira do Vasco aumenta a insegurança do local.
“Para contextualizar a total falta de condições de operação do local, partindo da área externa à interna, vêse (sic) que todo o complexo é cercado pela comunidade da barreira do vasco, de onde houve comumente estampidos de disparos de armas de fogo oriundos do tráfico de drogas lá instalado o que gera clima de insegurança para chegar e sair do estádio. São ruas estreitas, sem área de escape, que sempre ficam lotadas de torcedores se embriagando antes de entrar no estádio”
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