A previsão é que os documentos finais sejam apreciados pelos associados até julho
Luiz Nascimento
A diretoria do Vasco finaliza os últimos detalhes dos contratos da venda de sua Sociedade Anônima do Futebol para o grupo americano 777 Global Partners. A carta de protesto de seis vice-presidentes, cobrando maior transparência na negociação, não terá impacto no acordo final. A tendência é que os documentos sejam submetidos à votação dos sócios até o mês que vem, segundo o colunista do UOL, Rodrigo Mattos.
A partir destes termos preliminares, a diretoria do clube aprofundou o trabalho e chegou a sete contratos entre as partes sobre transferência de direitos. É possível que ainda exista mais um contrato. O detalhamento ainda pode levar a elaboração de mais um acordo entre Vasco e 777.
Vitor Roma, Horácio Júnior, Fábio Nogueira, Marcel Kaskus, Maurício Corrêa e Rafael Cobo, respectivamente, VPs de Marketing, Responsabilidade Social e História, Patrimônio, Esportes Olímpicos e Paralímpicos, Relações Públicas e Médico, elaboraram uma carta em que pedem mais detalhes sobre os acordos: alegam que o CRVG fica em posição “frágil” pela falta de participação do sexteto para falar sobre suas áreas. Entre os temas que gostariam de discutir estão direitos de sócios, licenciamento da marca e instalações físicas de São Januário.
Houve incômodo tanto do clube quanto da 777 Partners com a divulgação da carta. O objetivo do grupo de vice-presidentes era levar o documento para Jorge Salgado, presidente do Vasco. Entre quem negocia o contrato, o vazamento da carta foi visto como uma confirmação de que os VPs não deveriam ter acesso a documentos sigilosos.
Os vices entendem que tiveram avanços para acessar a parte das informações do acordo. O objetivo é entender, por exemplo, como funcionaria o espaço e a infraestrutura atual do clube, delimitando o que fica com a Vasco SAF e o que é da associação Clube de Regatas Vasco da Gama.