À espera da liberação da venda do potencial construtivo de São Januário, o Vasco da Gama investiu em novos detalhes no projeto de reforma de seu estádio. O ge teve acesso a parte do projeto que foi enviado pelo clube à Prefeitura do Rio e descobriu algumas mudanças no projeto.
O clube tem como base o projeto desenvolvido por Sérgio Dias na gestão do ex-presidente Alexandre Campello, apelidado pela torcida carinhosamente como “Caixotinho”. O arquiteto foi o responsável também pela atualização da proposta. A equipe conta ainda com os arquitetos Ana Carolina Dias, Clarissa Pereira, Felipe Nicolau e William Freixo. Todos são torcedores do Vasco e frequentadores de São Januário.
A expectativa é de que todo o complexo esportivo seja modernizado. A ideia é aumentar a capacidade para 47.383 torcedores com a construção de uma arquibancada na parte sul, fechando assim o campo. É esperada também a construção de duas torres ao lado da fachada, que abrigariam museu, restaurantes, entre outros.
A reforma hoje está orçada em R$ 506 milhões e o prazo de execução é de três anos. A expectativa do clube é poder inaugurar a obra em abril de 2027, quando São Januário completa 100 anos. Tem outra data nos sonhos do Vasco: lançar a obra, com o projeto aprovado e o dinheiro em mãos, em 7 de abril do ano que vem, dia que marca o centenário da Resposta Histórica. A expectativa é que a capacidade seja em torno de:
Capacidade total: 47.383
Tribuna: 123
Camarotes: 2.541
Camarotes coletivos: 378
Frisas: 210
Lounges: 1.130
Cadeiras: 10.258
Arquibancadas: 32.743
Enquanto a histórica fachada de São Januário busca ser mantida pelo projeto, o Vasco utilizará de 10 mil metros quadrados para construir uma esplanada na fachada Norte, voltada para a Barreira do Vasco. Nessa parte, estará estampada a Resposta Histórica de 1924, gravada em pedra
O setor popular de São Januário é a grande “sacada” deste projeto. Composto completamente por arquibancadas, sem cadeiras, o setor norte foi desenhado em homenagem aos Camisas Negras e conta com uma proximidade de apenas 10 metros do campo, com maior capacidade e ingressos mais baratos. Seguindo modelo de clubes europeus, a arquibancada terá uma barreira de proteção (safe standing) que permitirá a flexibilidade do setor.
O projeto também prevê a construção de 133 camarotes, o que pode criar mais uma fonte de renda ao clube. O projeto também contempla capela, clube social (piscina) e uma torre esportiva com três pavimentos: quadra de vôlei e basquete, quadra de futsal e quadra de ginástica e luta. As duas primeiras com capacidade para cinco mil torcedores.
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