O trabalho de Fernando Diniz no Vasco tem chamado atenção por uma estatística curiosa que revela muito sobre o desempenho da equipe nesta temporada. Até o momento, foram 23 jogos, com 6 vitórias, 9 empates e 8 derrotas, resultando em um aproveitamento de apenas 39%. No entanto, o dado mais intrigante é que todas as vitórias do treinador em 2025 aconteceram em partidas nas quais o Vasco marcou três ou mais gols.
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As seis vitórias comprovam esse padrão: 3 a 0 sobre o Fortaleza, 3 a 0 diante do Melgar, 3 a 2 contra o São Paulo, 3 a 1 sobre o CSA, além da goleada histórica 6 a 0 contra o Santos e o triunfo por 3 a 2 sobre o Sport. Em todos esses resultados positivos, o ataque foi o protagonista, mas o desempenho também levanta questionamentos sobre a consistência do time em jogos mais equilibrados.
O contraste é evidente: quando o Vasco não alcança a marca de três gols, a vitória não vem. Isso explica, em parte, os nove empates e as oito derrotas acumuladas até aqui. O time demonstra capacidade de criação ofensiva em determinados momentos, mas também revela dificuldades em controlar partidas com placares mais baixos, onde a solidez defensiva costuma ser determinante.
O dado também expõe um dilema do trabalho de Diniz em São Januário: a equipe é capaz de aplicar goleadas e protagonizar grandes atuações, mas, ao mesmo tempo, mostra-se vulnerável em jogos truncados. Para especialistas e torcedores, a dependência de placares elásticos para conquistar vitórias reforça a ideia de que ainda há muito a evoluir em termos de equilíbrio entre ataque e defesa.
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Com o Brasileirão em andamento e o Vasco brigando para se firmar na tabela, a questão que fica é se Fernando Diniz conseguirá ajustar o time para vencer também em jogos mais amarrados, onde a eficiência defensiva e o detalhe fazem a diferença. Afinal, depender de três gols por partida para conquistar pontos pode ser um risco alto em um campeonato tão competitivo.
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