O Vasco da Gama entra em campo nesta quinta-feira (11), às 20h, no Maracanã, carregando uma bagagem pesada: a de tentar salvar a temporada em meio a uma crise técnica. No entanto, se o momento atual favorece o Fluminense, a história do confronto em decisões aponta para uma “paternidade” cruzmaltina que serve de alento e esperança para a torcida.
+ “PESADELO DELES”: Vasco defende tabu histórico e retrospecto anima a torcida
O placar moral de 6 a 3 para o Vasco
Um levantamento das semifinais disputadas entre os dois gigantes do Rio mostra uma hegemonia vascaína. Das nove vezes que Vasco e Flu se encontraram um passo antes da final (seja em Cariocas ou Copa do Brasil), o Almirante levou a melhor em seis oportunidades. O aproveitamento de quase 67% em decisões diretas contra o rival das Laranjeiras é um trunfo psicológico importante.
- Semifinal do Campeonato Carioca 1990 – Vitória vascaína
- Semifinal do Campeonato Carioca 2005 (2º turno) – Vitória tricolor
- Semifinal da Copa do Brasil 2006 – Vitória vascaína
- Semifinal do Campeonato Carioca 2008 (2º turno) – Vitória tricolor
- Semifinal do Campeonato Carioca 2010 (1º turno) – Vitória vascaína
- Semifinal do Campeonato Carioca 2013 (1º turno) – Vitória vascaína
- Semifinal do Campeonato Carioca 2014 – Vitória vascaína
- Semifinal do Campeonato Carioca 2017 – Vitória tricolor
- Semifinal do Campeonato Carioca 2018 – Vitória vascaína
A última vez que se cruzaram em uma semifinal de Copa do Brasil, em 2006, a vaga ficou em São Januário. Naquele ano, comandado por Renato Gaúcho e com gols de Edílson e Valdiram, o Vasco despachou o Tricolor e avançou para a final. É essa mística que o time de Fernando Diniz precisa invocar para superar a desconfiança.
Abismo técnico atual
Enquanto a história sorri, o presente preocupa. O Vasco chega “cabisbaixo” após levar 5 a 0 do Atlético-MG e perder sete dos últimos dez jogos. Já o Fluminense, sob a batuta de Zubeldía, ajustou sua defesa (que sofre pouquíssimos gols) e vem embalado, com sete vitórias no mesmo recorte de dez partidas.
Para equilibrar essa balança, o Vasco aposta na imprevisibilidade do mata-mata e no talento individual de Coutinho e Rayan. Se o coletivo falha, a esperança é que o peso da camisa e o retrospecto favorável “entrem em campo” para fazer valer a tradição de quem costuma mandar no clássico em momentos decisivos.
+ Siga as redes sociais do Papo na Colina: Thread, Bluesky, Twitter, Facebook, Instagram, Youtube, Tiktok e Google News.





