O Consórcio Maracanã tem até esta quinta-feira (10) para responder o pedido do Vasco da Gama para jogar no estádio na partida contra o Atlético Mineiro, pela 20° rodada do Campeonato Brasileiro. A partida é essencial para o Cruzmaltino, que luta contra o rebaixamento e terá a volta sua torcida após punição sofrida pelos atos de selvageria contra o Goiás.
Em outras vezes que fez o mesmo pedido, o Consórcio negou e o Cruzmaltino entrou na Justiça para ter direito a jogar no Maracanã. Caso o pedido seja negado novamente, tão logo a resposta seja enviada ao clube oficialmente, o jurídico do Vasco dará entrada em um novo processo.
Alguns integrantes do Consórcio já afirmaram, de forma reservada, que os episódios de violência vistos em São Januário podem ser motivos que levem ao veto dos jogos do clube no estádio. Por outro lado, o Vasco tem vencido todas as disputas na Justiça — e provavelmente deve vencer de novo, caso siga este caminho.
Caso a justiça negue o pedido do Vasco, o clube ficará com problemas para mandar o seu jogo com torcida. De acordo com o Regulamento Geral de Competições da CBF, o local da partida só pode ser transferido de estado se um pedido for registrado com o mínimo de 20 dias úteis de antecedência, ou seja, não seria uma opção levar a partida para longe do Rio de Janeiro.
Sobra como opção viável o estádio Nilton Santos, do Botafogo, mas a diretoria esbarra em dois aspectos: o primeiro, referente a liberação do estádio por parte do Botafogo. O segundo, referente ao gramado sintético, algo que os atletas do Vasco não estão acostumados, o que levaria a comissão técnica a analisar se o mando seria vantajoso à equipe vascaína.
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