O torcedor do Vasco precisou ficar de olho em um processo jurídico que ocorre fora do Brasil nos últimos meses. Em maio deste ano, o fundo inglês Leadenhall entrou na justiça contra a 777 Partners com a acusação de fraude por parte da empresa norte-americana por pegar um empréstimo de US$ 350 milhões (R$ 1,7 bilhão, na cotação atual) e dar como garantia ativos que não lhe pertenciam ou sequer existiam. A Leandenhall também acusa a A-CAP, seguradora da 777, de participar do esquema. No dia 8 de julho, o juiz federal John Koeltl, do distrito sul de Nova York, concedeu liminar em favor da Leadenhall para limitar os réus de se desfazerem dos ativos.
A liminar foi reforçada na última semana com a mesma mensagem: os ativos da 777 não podem ser negociados sem o consentimento da Leadenhall ou apenas em caso de nova decisão judicial. No entanto, a Nutmeg Acquisition LLC, empresa do grupo da 777 Partners que opera os times de futebol dos norte-americanos, não é citada na liminar nem é ré da ação. Ou seja, nesse trâmite jurídico não há impedimento de venda da SAF do Vasco, hoje controlada por Pedrinho.
A A-CAP e o Vasco estão trabalhando juntos para solucionar o problema da SAF. As duas partes, inclusive, acordaram pela suspensão da ação na Justiça e da arbitragem por 90 dias. O prazo termina no fim deste mês. A maior preocupação é conseguir negociar e não receber esse dinheiro, que ficaria sob avaliação da Justiça dos Estados Unidos.
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