O Vasco da Gama já iniciou o planejamento para tentar apagar a má impressão deixada no Brasileirão e montar um time competitivo para 2026. A comissão técnica de Fernando Diniz identificou um alvo promissor no mercado internacional: um meia-atacante de 23 anos que disputou o Super Mundial de Clubes. No entanto, a negociação enfrenta um obstáculo que vai além das quatro linhas: a credibilidade financeira do clube carioca.
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O desejo de Diniz e o perfil do atleta
O alvo é Johan Rojas, colombiano que atualmente defende o Monterrey, do México. Ele é visto como um “jovem prospecto” com grande potencial de revenda e qualidade técnica para assumir a criação de jogadas. Sua avaliação de mercado gira em torno de 4 milhões de euros (aproximadamente R$ 25 milhões), um investimento considerado alto, mas necessário para elevar o nível do elenco.
Segundo apuração da imprensa especializada, o nome agrada muito a Diniz, que busca jogadores dinâmicos e com boa capacidade de drible. O Vasco aparece como um dos principais interessados, mas o entusiasmo esbarra na postura defensiva dos dirigentes mexicanos.

A barreira da credibilidade
O clube mexicano adotou uma postura de extrema cautela nas conversas iniciais. O motivo é a “fama de mau pagador” que o Vasco carrega no cenário internacional, fruto de anos de instabilidade financeira e atrasos em pagamentos de transferências passadas. O Monterrey exige garantias bancárias sólidas e pagamentos à vista ou com prazos muito curtos para avançar nas tratativas.
Para complicar ainda mais, o Gigante da Colina não está sozinho na disputa. Clubes da MLS (Liga dos Estados Unidos) e o Athletico-PR, conhecido por sua saúde financeira exemplar, também monitoram o colombiano. Isso coloca o Vasco em desvantagem na mesa de negociação, obrigando a diretoria a realizar uma engenharia financeira convincente.
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