O gramado de São Januário, estádio do Vasco passa por um período de cuidados intensivos nos próximos dias. A empresa responsável pela manutenção do campo, a Greenleaf, iniciou nesta segunda-feira (13/10) melhorias nas pequenas áreas do estádio, com a retirada de partes da grama antiga e o plantio de grama nova.
Segundo especialistas, apesar das mutações — aquelas descolorações que já chamam atenção — o campo continua em condições adequadas para a prática do futebol, sem comprometer a jogabilidade.
O Vasco não atuará em São Januário até o dia 2 de novembro, quando enfrenta o São Paulo pelo Campeonato Brasileiro. Durante esse período, a diretoria pretende avançar nos tratamentos do gramado, incluindo manejo nutricional mais intenso, descompactação do solo, oxigenação e cobertura de areia, medidas que visam reduzir as variações de cor e melhorar a densidade da grama.
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O problema não é novo. Desde 2024, o campo tem apresentado manchas que se espalharam por toda a extensão do gramado, embora não tenham prejudicado o desempenho das equipes. Cada camada da grama foi implantada em épocas diferentes, e somente a troca completa do gramado — incluindo o solo — resolveria o problema de forma definitiva, algo que não acontece há mais de 20 anos.
Em agosto de 2024, o Vasco já realizou um tratamento especial durante uma pausa entre partidas, melhorando temporariamente a aparência do campo. Com a expectativa da reforma de São Januário em 2025 e a finalização da venda do potencial construtivo, o clube planeja iniciar a obra assim que os recursos forem liberados e a Prefeitura der o aval. Até lá, a parceria com a Greenleaf continuará garantindo que o gramado esteja em boas condições para as partidas, com novos períodos de tratamento previstos para novembro, entre os dias 8 e 29, quando o estádio ficará novamente sem jogos.
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O torcedor vascaíno pode, portanto, esperar um campo mais uniforme visualmente, mesmo que as mudanças definitivas só ocorram com a futura reforma.
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