A diretoria do Vasco segue ativa no mercado da bola e pretende reforçar o setor ofensivo antes do encerramento da janela de transferências. O presidente do clube, Pedrinho, confirmou que está trabalhando para trazer dois ou três atacantes até o dia 28 de fevereiro, data limite para inscrições nesta janela. A declaração veio em meio às críticas à atuação do time no Campeonato Carioca, que, segundo ele, foram impulsionadas pelo calendário da CBF para a temporada de 2025.
Durante sua participação no sorteio da Copa do Brasil, realizado na sede da CBF nesta sexta-feira, Pedrinho comentou os desafios enfrentados na janela de transferências. Ele revelou que o clube dispõe de um orçamento de US$ 5 milhões (cerca de R$ 30 milhões) para reforços ao longo do ano e explicou o desfecho frustrado da negociação com o atacante Bruma, do Braga, de Portugal.
– A gente tinha uma situação muito bem acertada com o Bruma, um jogador que ninguém falou e que nosso scout identificou de uma forma muito positiva. Depois que o nome veio à tona, todo mundo falou que era um grande jogador. E a gente estava acertado, papel timbrado do Braga, contrato enviado ao atleta com todos os pedidos. E no último dia de janela de Portugal, aconteceu uma coisa muito inusitada: o Di María machucou no Benfica, o Benfica tem um jogador próximo. – explicou Pedrinho.
O presidente ainda destacou que o jogador acabou optando por aguardar uma movimentação do Benfica e não deu resposta ao Vasco. “O contrato estava na mão dele, aguardávamos apenas a assinatura, mas o empresário não retornou, e entendemos que a escolha foi feita pelo atleta. Essa dificuldade de negociação é algo que enfrentamos constantemente”, completou.
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– Era uma opção do jogador. O contrato estava com ele, a gente estava esperando um retorno do empresário e ele não retornou justamente por esse imbróglio. Estamos em busca de atacante de velocidade não de agora, mas essa dificuldade às vezes atrapalha um pouquinho – completou.
Pedrinho ressaltou a importância de manter as tratativas em sigilo para evitar que concorrentes entrem na disputa. “Por isso insistimos que nossas negociações sejam conduzidas com discrição. Quando um nome vaza no mercado, as disputas ficam ainda mais complicadas para nós”, afirmou.
”Ao falar sobre o orçamento disponível para reforços, o dirigente explicou a necessidade de adotar uma abordagem financeira estratégica. – Se o meu CEO diz que eu tenho um orçamento de 5 milhões de dólares para o ano, para o ano (!), sabendo que eu ainda tenho outra janela, eu tenho que criar um mecanismo financeiro para conseguir contratar jogadores. Se eu quero um jogador de uma prateleira acima, como era o Bruma, que era um jogador de 7 milhões de euros, eu preciso de uma lógica financeira. Dando um exemplo, eu ofereço 2 milhões de dólares este ano, 1 milhão de dólares no segundo” – detalhou.
Com três semanas restantes para o encerramento do período de transferências, o Vasco segue em busca de atacantes para reforçar o elenco. Pedrinho confirmou que Rony, do Palmeiras, é um dos alvos do clube e que as conversas com o jogador já acontecem há algum tempo.
– Não adianta esconder muito porque a análise de mercado de desempenho, todo mundo tem tudo mapeado de todas as prateleiras. Então são os nomes que rodam que vocês falam praticamente diariamente nos programas. O Rony é um deles, é um jogador pelo qual temos interesse, é uma negociação difícil pelos valores. A gente já conversa há bastante tempo – afirmou.
A diretoria do Vasco segue trabalhando para concretizar contratações que elevem o nível do time e garantam um elenco competitivo para a sequência da temporada.
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