O Vasco mira seguir o caminho de Botafogo, Cruzeiro e Coritiba, que assinaram contrato nesta quarta-feira com o fundo de investimentos americano Serengeti e com a gestora de investimentos brasileira Life Capital Partners (LCP). Os investidores foram captados pela Forte Futebol para compor a base de uma futura liga entre os clubes. O Cruzmaltino ainda não assinou o seu acordo, mas está alinhados aos três clubes.
Apesar de os contratos com os investidores sejam idênticos aos que estão sendo assinados pelos clubes que formam o Forte Futebol, esses quatro clubes optaram por não migrar para o bloco. Em vez disso, eles adotaram posição uma posição central e se autointitulam o “Grupo União”. Essa foi uma ideia de John Textor, que entende que será mais fácil convencer outros clubes da Libra a fechar com esses investidores se houver um discurso de unificação.
O negócio consiste na venda dos direitos comerciais dos clubes, referentes ao Campeonato Brasileiro, por 50 anos. Com a adesão de Botafogo, Cruzeiro e Vasco, o valor total chega à R% 2.5 bilhões. Confira a distribuição:
R$ 214 milhões – Cruzeiro
R$ 213 milhões – Fluminense
R$ 212 milhões – Vasco
R$ 203 milhões – Athletico-PR
R$ 184 milhões – Botafogo
R$ 159 milhões – Coritiba
R$ 152 milhões – Goiás
R$ 139 milhões – Sport
R$ 121 milhões – Ceará
R$ 121 milhões – Fortaleza
R$ 116 milhões – América-MG
R$ 94 milhões – Avaí
R$ 94 milhões – Chapecoense
R$ 93 milhões – Juventude
R$ 91 milhões – Atlético-GO
R$ 62 milhões – Criciúma
R$ 57 milhões – Cuiabá
R$ 43 milhões – CRB
R$ 38 milhões – Vila Nova
R$ 33 milhões – Londrina
R$ 26 milhões – Tombense
R$ 6 milhões – Figueirense
R$ 5,5 milhões – CSA
R$ 4 milhões – Brusque
R$ 4 milhões – Operário
Esse movimento dos clubes é muito forte para gerar concorrência entre a Libra, grupo em que faziam parte até meados de 2023, e a Forte Futebol. As 3 SAF’s haviam optado a se juntar a clubes como Flamengo, Corinthians e Palmeiras na Libra, fechando com o fundo de investimentos Mubadala, mas houveram divergências entre as partes no momento da assinatura dos contratos, como o método de governança, e os clubes deixaram o grupo.
Existe esperança de que clubes conseguirão fundar uma liga unificada para primeira e segunda divisões, em vez de apenas montar blocos comerciais para a venda de direitos. A partir de agora, as SAF’s se encarregam de negociar com membros remanescentes da Libra, na expectativa de que eles também adiram ao “Grupo União” e assinem com os mesmos investidores.
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