Destaque do sub-20 vascaíno, Rayan já está elegível para um contrato profissional, mas enfrenta um impasse na negociação
Luiz Nascimento
Não é apenas com Andrey Santos que o Vasco está enfrentando problemas para negociação de contrato. Em matéria publicada no jornal O Dia, o repórter Joel Silva revelou que o Cruzmaltino está com negociações paradas com o atacante Rayan, que completou 16 anos há pouco mais de 15 dias, e portanto, pode assinar um contrato profissional.
Uma proposta foi apresentada pelo Vasco no mês passado, mas os valores não agradaram. O Cruzmaltino ofereceu salário de R$ 12 mil. Porém, seu staff diz que Rayan é um dos nomes mais badalados da “geração 2006” e comparado a Endrick, sensação do Palmeiras que recentemente rubricou um contrato com salário de R$ 90 mil.
Os agentes do centroavante ofereceram uma contraproposta, mas ela parou devido à transição do futebol do Vasco em SAF e a entrada da 777 Partners, o que será concluído apenas em 5 de setembro.
Ainda segundo o jornalista ex-Jogada 10, o jovem jogador está sendo monitorado por grandes clubes brasileiros, que inclusive consultaram sua situação de contrato, mas tal como Andrey Santos, a tendência é que Rayan fique. O atacante defende o Vasco desde os seis anos de idade e quer continuar em São Januário, sem contar que o Almirante tem vantagem na hora da assinatura do primeiro contrato profissional. Caso não haja acordo, ainda existe a possibilidade do Vasco cobrir a proposta de outro clube, uma vez que o contrato de formação da joia da Colina vai até agosto de 2023.
Nascido em 3 de agosto de 2006, Rayan é filho do ex-zagueiro Walkmar, campeão brasileiro sub-17 pelo Vasco em 1994 e que atuou nos profissionais entre 1995 e 2001, tendo participado da era mais vitoriosa do clube de São Januário. Desde 2017, ano em que ultrapassou a barreira dos 100 gols entre futebol de campo e salão, Rayan é visto como uma promessa na Colina Histórica. Nesta temporada de 2022, fez parte do elenco que foi vice-campeão da Copa do Brasil e campeão da Copa Rio sub-17, além de ter integrado o escrete vascaíno na Copa São Paulo de Juniores. Entre os times sub-17 e sub-20, foram 24 gols em 26 jogos, média de quase 1 por jogo.