Clube consulta situação do atleta, que pretende sair do Bayer Leverkusen. O acerto, porém, dependeria de um alto valor de investimento e suporte do grupo americano
Por: Daniel Camara
O nome de Paulinho, cria do Vasco que atualmente está no Bayer Leverkusen, foi levantado em meio a reuniões entre os dirigentes do Vasco e executivos da 777 Partners que estão no Rio de Janeiro para definição dos próximos passos.
A janela de transferência está aberta desde o inicio desta semana e o atacante já manifestou a vontade de deixar o atual clube. O Cruzmaltino, como informado pelo jornalista Lucas Pedrosa, fez uma consulta ao staff do jogador, e tem interesse em repatriar o atacante, que foi negociado em 2018. A negociação só é possível com a 777 Partners, pois o clube não tem condições de arcar a contratação.
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Executivos do grupo americano passaram toda terça-feira (19) com dirigentes do Vasco. Além de ouvirem o nome de Paulinho várias vezes, também teve o pedido por parte da torcida durante o empate por 1 a 1 com o Ituano em São Januário, mas não sinalizaram nenhuma negociação.
Paulinho é um jogador jovem, de qualidade, com projeção de mercado e com potencial de chegar à Seleção, o que é um perfil de atletas que interessa o grupo. Com isso, há a expectativa no clube que a 777 busque informações sobre a situação do jogador, mas também há o receio de criar falsas expectativas quanto a contratação. Vale ressaltar que qualquer recurso só será feito após o acordo ser aprovado pelos sócios em Assembleia Geral.
Apesar do atacante ter a vontade de sair do Bayer, seu contrato tem mais um ano de validade e a rescisão está fora de questão para o clube, que pretende recuperar parte do dinheiro investido, quando pagou 18,5 milhões de Euros pelo brasileiro em 2018. Paulinho também recebe sondagens de outros clubes europeus, o que também pode dificultar uma possível negociação.
Há um entendimento de que o Bayer Leverkusen aceitaria liberar o jogador por uma oferta entre 5 milhões e 6 milhões de Euro, além de manter um percentual do atacante. A preferência é por um clube europeu.
Além disso, há a questão salarial. Ao contrário de Alex Teixeira, que aceitou um salário mais baixo após 12 anos jogando no exterior, Paulinho é jovem e não custaria barato. Seria necessário um investimento muito acima do atual teto salarial do Vasco.