O Vasco da Gama vinha passando um momento de muita dificuldade na temporada. O clube se encontrava na parte de baixo da tabela, perto da zona de rebaixamento e com muitas dificuldades para pontuar. Até que chegou Rafael Paiva, que acertou o time e embalou uma grande sequência com o elenco. Junto disso, Vegetti se tornou capitão do Vasco e os efeitos dentro de campo são notórios.
O argentino é comunicativo e se dá bem com todo o grupo de jogadores. Durante o jogo, é possível ver o centroavante do Vasco passando muitas instruções e encorajando seus companheiros, como um verdadeiro líder. Em entrevista ao ge, Vegetti explicou como foi esse processo de se tornar capitão do Vasco e o quão grande é a responsabilidade que carrega:
— Primeiro de tudo tem que ser uma boa pessoa. Isso é fundamental. Para que as coisas aconteçam dentro do campo e dê tudo certo, a gente tem que formar um bom grupo. Quando eu cheguei, eu vi que o grupo não estava bem, que havia muita diferença entre os jogadores estrangeiros e os jogadores do Brasil. Eu falei: “Estamos todos juntos, ou nos salvamos todos ou morremos todos”. Não tenho problema com ninguém, falo com todo mundo, brinco com todo mundo.
— Não dá para ser amigo de todo mundo, mas tem que ter uma boa relação no trabalho, pensar em conjunto, e isso eu acho que hoje mudou muito, se vê dentro de campo. Acho que também por causa da minha personalidade, por como me comporto dentro do grupo e dentro do campo. Falar é fácil, mas tem que fazer conexões, isso é minha personalidade, brinco muito com todos. Os brasileiros gostam muito disso. Havia grupos diferentes e isso não era bom. Não tinha problema, briga, mas eu falava que tínhamos que estar todos juntos.
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Tapa nos companheiros durante jogos do Vasco? Vegetti explica
— Saiu no momento (risos). Depois eu vi que saíram muitas notícias, mas foi um momento de muita felicidade, não me contive. Deu certo, vou voltar a fazer (risos).
Foi uma forma de motivar?
— Eu não era capitão, agora sou, mas tento ser o mesmo de sempre, não muda nada. Sei que é uma responsabilidade grande usar a braçadeira em um clube como o Vasco, mas sou o mesmo de sempre. Esse momento aconteceu, não pensei em dar tapa na cara, aconteceu. Foi um jogo muito bom para nós, começamos a jogar melhor e deu certo. Futebol é resultado. Se eu desse os tapas e o São Paulo virasse, iam dizer que os tapas não foram bons.
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