Vasco aguarda emissão de alvará judicial para ter acesso aos recursos bloqueados e quitar os meses em aberto
As receitas do Vasco ultimamente têm sido utilizadas prioritariamente para pagamento de funcionários e jogadores com vínculo pela CLT. A medida visa não só contemplar uma quantidade maior de profissionais como também, priorizar aqueles que, em média, recebem menos, quando comparado com os contratados como Pessoa Jurídica.
Entretanto, não foi o que ocorreu com os recursos da venda de Arthur Sales para o Lommel SK, da Bélgica, conforme reportagem de Hector Werlang para o portal GE.
A venda injetou 2,5 milhões de euros nos cofres do clube. Os valores foram usados para pagamento de antigos credores, além de colaboradores PJ e fornecedores. Desta forma, foi possível quitar os meses de junho e julho de jogadores com direito de imagem e funcionários que recebem por esta modalidade.
O CEO Luiz Mello afirmou ao portal GE que a priorização ocorreu porque já existiam recursos em caixa para pagamento dos colaboradores CLT. Entretanto, a execução judicial das dívidas trabalhistas, determinada pelo juiz Fernando Reis de Abreu, do Tribunal Regional do Trabalho da Primeira Região, inviabilizou o acesso às verbas, o que resultou no atraso de dois meses de salário de quem ganha pela CLT.
Atualmente, aguarda-se um alvará do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania à Caixa Econômica Federal, instituição onde os recursos estão centralizados, para que ocorra a liberação dos valores e o consequente pagamento dos atrasos salariais.
Por Ronaldo Faria