Volante é o primeiro dos reforços apresentados oficialmente
Por: João Gabriel Reis
O volante Yuri Lara, primeiro reforço do Vasco para a temporada, foi apresentado nesta segunda-feira (10) no CT Moacyr Barbosa. Yuri é carioca e de família vascaína, que fez até campanha para o jogador ser contratado pelo Vasco:
– Deve ter uns cinco anos que meu primo (Luís) está aí fazendo campanha na internet para que o Vasco me contratasse (risos). Muita coisa chegava ao meu conhecimento por meio da internet. Não sei o quanto isso influenciou. Agradeço ao meu primo, ao Carlos Brazil e todos que acreditaram no meu futebol. Como eu falei, jogar no Vasco era um sonho distante. Nunca tive proposta do Vasco. Joguei muito tempo no Olaria e nunca surgiu a oportunidade. Hoje, aos 27 anos, creio que no auge da minha carreira, fico muito grato. Minha família toda é vascaíno, ia muito para os jogos com meus primos. Na casa dos meus pais, na Pavuna, fui acordado às 9h com fogos por amigos vascaínos. Fico muito feliz por estar vestindo hoje essa camisa.
Yuri usará a camisa 5 e ao ser perguntado sobre jogadores históricos que atuaram no Vasco com esse número, disse que se espelha em um em especial: o argentino Guiñazu:
– Guiñazu é o mais recente (camisa 5). Cara que tinha aprovação da torcida, deixava tudo em campo. Espero fazer o mesmo que ele fez com a camisa do Vasco.
Yuri Lara é cria das divisões de base do Olaria e passou por Bahia, Ferroviária (SP), Oeste (SP) e Tochigi (JAP). No CSA, apareceu com destaque no cenário nacional nas temporadas de 2018 e 2021. Na última Série B, foi o jogador com mais desarmes no campeonato (101). Aos 27 anos, assinou contrato com o Vasco até o fim de 2022. Durante a entrevista, o volante lembrou da época em que era apenas torcedor e frequentava as arquibancadas:
– Entendo o lado do torcedor. Já fui um. Quando comecei a jogar no Olaria, eu não tinha mais tempo para ir ao estádio. Fui no último jogo antes de fechar o Maracanã. O Felipe deu uma canetinha no Borja, contra o Flamengo. Eu era um torcedor que cantava. E sei que se fizermos a nossa parte em campo, a torcida vai apoiar.
Questionado sobre a cobrança que vai receber da própria família, Yuri brincou sobre a situação:
– O pessoal é rigoroso. Mas se fosse só uma parte da família, seria tranquilo. Mas a família por parte de pai e por parte de mãe é vascaína. A cobrança é em dobro (risos).
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