Detalhes do contrato de financiamento DIP, que o Vasco da Gama busca aprovar na Justiça, revelam uma cláusula crucial que impacta diretamente o futuro societário da SAF. Para liberar o empréstimo de R$ 80 milhões, a instituição financeira credora impôs uma condição: qualquer mudança no controle da Vasco SAF até junho de 2026 precisará de sua autorização prévia.
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Credor terá poder de veto sobre a estrutura da SAF
A cláusula funciona como uma garantia adicional para o banco. Ela determina que, até o dia 8 de junho de 2026, o Vasco não poderá modificar sua estrutura societária — seja através da venda de uma fatia da SAF ou da entrada de um novo investidor — sem o aval do credor. Na prática, a instituição financeira ganha poder de veto sobre qualquer mudança brusca no comando do futebol vascaíno.
Medida visa a assegurar a estabilidade societária
O objetivo da exigência é claro: garantir ao banco a estabilidade da governança do clube enquanto o empréstimo estiver vigente. O credor busca se proteger de qualquer alteração no controle que possa colocar em risco a capacidade de pagamento do financiamento. A medida, na prática, “trava” a autonomia do Vasco para negociar sua SAF nos próximos dois anos, assegurando ao parceiro financeiro que o cenário que ele analisou para conceder o crédito não mudará sem sua permissão.

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