Inquieto, vibrante, falante… essas foram algumas das características comportamentais que Ricardo Sá demonstrou à beira do campo no primeiro jogo oficial como comandante do Vasco.
Desde a chegada ao Rio, Sá Pinto tem sido simpático. Foi assim no aeroporto, e na chegada a São Januário. No entanto, quando estava em seu oficio, ele se transformou. Inquieto, gritou com os jogadores e não deu sossego nem à arbitragem.
Os gritos ao time, contudo, não foram de broncas, mas sim de organização e incentivo. O português ainda aproveitou cada parada no jogo para tentar passar instruções e conversar com os atletas. Não foram poucas as vezes que ele saiu do espaço reservado aos treinadores na área técnica.
Sá Pinto também é vibrante. No momento do gol de Ribamar, ele não se conteve, abraçou e levantou o auxiliar. E é claro que aproveitou a parada para conversar e orientar Léo Gil, estreante da noite.
Após o jogo, o treinador deu uma amostra de seu sangue quente, ao entrar em campo para reclamar e cobrar o árbitro Caio Max Augusto Vieira. Sá Pinto não se conformou com o fato de a arbitragem não ter assinalado falta em Parede na origem do lance que resultou no gol da vitória do Corinthians. Reclamou e recebeu cartão amarelo, mesmo com a partida encerrada.
Na coletiva, reforçou a imagem de que é bom de grupo. Elogiou a dedicação e vontade de seus atletas, se disse orgulhoso pela atuação, ainda que derrotado.
Por: Kaio Machado