O Vasco segue negociando com o Independiente a compra de Martín Benítez, mas as trativas não são nada fáceis, afinal, o clube, que vive crise financeira, precisa pagar cerca de R$ 22,5 milhões por 60% dos direitos econômicos do atleta.
Por Kaio Machado
A torcida vascaína é claro, está empolgada com o argentino, principalmente pelas suas boas atuações. Mas não é apenas a torcida, o próprio Benítez escancarou a vontade de criar uma longa história em São Januário. Em entrevista ao ge.globo, o camisa 10 vascaíno falou mais osbre sua identificação com o clube:
– Sei que Vasco está fazendo um esforço muito grande para que eu fique. Muito agradecido ao presidente e ao José Luis, vice-presidente que está trabalhando para que eu fique. Também quero dar tranquilidade ao torcedor porque eu vou fazer de tudo para ficar – iniciou, para depois completar:
– Fazer tudo que eu digo é demonstrar em campo que eu quero ficar, creio que a única forma de falar. Falei com meu agente e com o presidente do Vasco que quero ficar. Gostaria muito de ficar aqui por muitos anos. Não falei com ninguém do Independiente, sei sim que tenho contrato (de empréstimo ao Vasco) até 31 de dezembro. Falei com meu agente que diga ao Independiente que quero ficar.
– Quero ficar muito tempo aqui. Mais pelo carinho das pessoas e pelos meus companheiros, que me ajudaram muito na minha adaptação. Gostaria muito!
O argentino ainda comentou sobre a queda de rendimento do time, que chegou a liderar o Brasileirão no começo da competição, mas agora ocupa a metade da tabela, chegando próximo de 10 jogos sem vencer. O meia recordou principalmente a falta de peças hoje no elenco cruzmaltino.
– Creio que foi muito importante o começo do Vasco e de todos. Acredito que temos um elenco muito curto para o futebol brasileiro e principalmente diante de tudo que está acontecendo, com jogos a cada três dias. Agora que vamos começar a Sul-Americana, vão ser a cada dois dias, e tudo vai ser mais difícil – disse.
– Isso não acontecia há muito tempo no Brasil. Todo mundo joga de igual para igual. Os jogos são muito parelhos. São muitos jogos, e nós não temos um elenco muito grande. Outros clubes brasileiros sofrem com isso – finalizou.