O excelente desempenho de Léo Jacó, artilheiro do time sub-20 do Vasco, despertou o interesse do futebol árabe. No entanto, a negociação que se desenha nos bastidores é complexa e pode representar um risco para o clube. Equipes dos Emirados Árabes Unidos querem usar o contrato de empréstimo do Vasco como um “atalho” para contratar o jogador por um valor considerado baixo.
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Clubes árabes sondam a situação do atacante
De acordo com o portal ge, o Baniyas e o Al-Ittihad Kalba, ambos dos Emirados Árabes, já procuraram o staff do atleta. O objetivo foi entender os detalhes de seu contrato. O jogador, que pertence ao Nova Iguaçu, está emprestado ao Cruz-Maltino até janeiro de 2026.
Estratégia é usar a opção de compra do Vasco
A grande jogada dos clubes árabes está na cláusula de compra. O Vasco tem o direito de adquirir 60% ou 70% do passe do jogador por um valor fixado abaixo de R$ 1 milhão. A intenção dos times estrangeiros é exercer essa opção através do Cruz-Maltino para, em seguida, levar o jogador. A manobra é vista como uma grande oportunidade de mercado para eles.
O interesse se intensifica por um fator regulamentar. Como Léo Jacó nasceu em 2005, ele poderia ser inscrito como jogador residente nos Emirados Árabes, sem ocupar uma vaga de estrangeiro. A situação cria um dilema para o Vasco. O clube precisa decidir se exerce a compra para se proteger ou se corre o risco de perder um de seus maiores talentos da base por uma complexa engenharia contratual.
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