Sob o comando de Jorge Salgado, o Vasco inicia a temporada em que jogará a Série B pela quarta vez em sua história com mudanças drásticas no clube. O clube descartou o orçamento para 2021, feito pelo ex-presidente Alexandre Campello.
Segundo o blog do Rodrigo Capelo, do ge, a peça de Campello previa arrecadação próxima a R$365 milhões, algo improvável de acontecer com o rebaixamento para a segunda divisão. Com isso, foi necessário revisar também os custos.
A nova diretoria do clube resolveu então estabelecer uma nova forma de elaborar o novo orçamento, trata-se do conceito “base zero”. Segundo o blog, de forma simples, significa que todos os números serão estipulados do zero, sem que cifras de exercícios anteriores sirvam como base.
– A partir do momento em que o Vasco caiu, tivemos que reestruturar a fórmula de cálculo. A diferença é que você não pega o orçamento do ano passado e faz reajustes. Você começa a analisar o que cada área necessita. Estou pedindo para cada gestor, de cada área, analisar o que precisa essencialmente – explica o Luiz Mello, CEO vascaíno, por telefone ao blog.
Todas as áreas terão revisão de custos.
O futebol profissional, por exemplo, terá redução de folha para cerca de R$ 5 milhões mensais. As funções administrativas e os esportes olímpicos/amadores também sofrerão cortes. A projeção da diretoria é de que haja uma redução de cerca de 40% sobre a despesa geral. Os acordos com os jogadores que deixaram o elenco, como Pikachu e Fernando Miguel, são exemplos das negociações que têm sido feitas.
Os trabalhos tem sido feitos em parceria com a empresa de consultoria KPMG, que já auxiliava o clube desde a gestão de Campello.