É verdade pessoal, pode parecer loucura, mas o Vasco jogou bola. Trocou passes, esteve organizado, criou algumas chances de gol, enfim, pareceu algo próximo a um time de futebol. Cano reencontrou as redes com um golaço de calcanhar, mostrando aos seus críticos, que nesse time, ele sobra.
O Vasco jogou melhor do que o CRB, controlou boa parte do jogo e esteve muito próximo de confirmar uma importante vitória. Os jogadores demonstraram empenho, marcaram lá na frente, lutaram por cada bola e pareciam ligados na partida.
Tecnicamente, alguns jogadores continuam devendo, mas pelo menos pareceram mais dispostos a correr. Nenê fez boa estreia, jogou leve e distribuiu bons passes. Podem dizer que não, mas a camisa cruzmaltina veste muito bem no vovô.
O estilo de jogo de Fernando Diniz facilita o desempenho de jogadores como Nenê, Cano e até mesmo, Morato. Marquinhos Gabriel tem técnica para acompanhar essa turma, mas sua lentidão e erros seguidos de passes o impedem. O caso de Léo Jabá é o mais preocupante, ele simplesmente não se encaixa nesse esquema do novo treinador, tem claras limitações para fazer o jogo fluir e atrapalhou muito o andamento do jogo vascaíno.
O sistema defensivo, que já tinha dado um susto no gol bem anulado do CRB, não resistiu e falhou já nos acréscimos, possibilitando com que Bressan igualasse o marcador no Rei Pelé. Ducha de água fria nos vascaínos que conquistavam até ali, uma vitória de suma importância.
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Bruno Gomes com a bola dominada, aos 46 minutos do segundo tempo, inventa o pior caminho para sair jogando. Resultado disso? Perde a bola que resulta em uma troca de passes do CRB, até a conclusão de Bressan, que Vanderlei poderia ter pegado.
Analisando o resultado friamente, ele é Ok, visto que o Vasco enfrentava um time de G4 fora de casa. Mas ciente do que foi o jogo e de como o empate veio, é frustrante sim.
O Vasco até jogou bola, mas errou de novo. Desse jeito? Não sobe.
Saudações Vascaínas!