A renovação contratual entre o Vasco e o goleiro Léo Jardim está longe de um final feliz. Com vínculo até dezembro, o arqueiro virou alvo de críticas da Força Jovem Vasco, principal torcida organizada do clube, após a revelação de que seus representantes estariam pedindo um salário superior a R$ 1 milhão por mês para a continuidade no clube.
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Em nota publicada nas redes sociais, a torcida afirmou que reconhece as qualidades do goleiro, mas ressaltou que “ninguém é maior que o Vasco”. A publicação reforça que, ao longo da história, até os maiores ídolos foram alvo de cobranças e que o clube sempre seguiu em frente mesmo após perder grandes nomes.
A Força Jovem se posicionou contra o que chamou de “forçação de barra” na negociação e disse não aceitar que a paixão do torcedor seja usada como argumento para pressionar a diretoria a oferecer valores acima do razoável. “Se quiser ficar, será apoiado. Se não quiser, que dê lugar a quem realmente queira defender a Cruz de Malta”, conclui o texto.
Foto: Matheus Lima/Vasco.
Impasse salarial
Segundo informações da ESPN, a diretoria cruzmaltina ofereceu um salário de aproximadamente R$ 800 mil mensais por um contrato de cinco anos, o que já tornaria Léo um dos atletas mais bem pagos do elenco. No entanto, o novo empresário do jogador, Paulo Pitombeira, estaria pedindo valores ainda maiores — superiores ao que recebe Pablo Vegetti, destaque da equipe.
A cúpula do Vasco, liderada pelo presidente Pedrinho e pelo CEO Carlos Amodeo, afirma que chegou ao limite financeiro com a proposta atual e espera uma resposta positiva do próprio jogador, destacando que o bom desempenho pode abrir portas até mesmo para a Seleção Brasileira visando a Copa do Mundo de 2026.
A diretoria também projeta novas receitas com possíveis avanços na Copa do Brasil e na Sul-Americana, além da chance de negociar o jovem atacante Rayan.
Léo Jardim poderá assinar um pré-contrato com qualquer outro clube a partir de 1º de julho, aumentando a tensão nos bastidores de São Januário.
Confira a nota:
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