Com menos de 70 minutos nos dez jogos que o Bayer Leverkusen disputou até aqui, o atacante Paulinho, ex-Vasco e de 22 anos, se vê vítima de uma má gestão do clube alemão e quer sair.
O clube alemão rechaçou várias ofertas nos últimos mercados de transferência, mas agora Paulinho deve sair sem custo para a temporada 2022-2023.
O cria de São Januário só teve duas participações nesta temporada: entrou no intervalo contra o SV 07 Elversberg, na estreia da Copa da Alemanha e na metade do segundo tempo contra o Hoffenheim. Ficou seis vezes no banco e em outras duas sequer esteve relacionado.
Não houve liberação de Paulinho pelo fato do Bayer entender que não ganharia retorno financeiro de imediato, mas agora a proposta do Atlético Mineiro agrada o jogador.
A falta de sequência é o que mais preocupa o atleta, e seu estafe acredita que o Bayer não gerou bem as coisas, principalmente na última na janela.
Paulinho tem boa relação com o Bayer, e pode cumprir seu vínculo até o fim. Ao Globo Esporte, o time alemão disse que tratará o assunto internamente.
A esperança dos clubes brasileiros com Paulinho é o fato dele poder assinar um pré-contrato a partir de Janeiro/2023, e já ficar livre seis meses depois.
Política e prejuízos
Paulinho foi contratado pelo diretor Jonas Boldt por 20 milhões de euros em junho de 2018. Pouco tempo depois, chegou ao Bayer o atual diretor-executivo Fernando Carro. Isso representou a perda de autonomia e em seguida a saida de Boldt e sua equipe de desempenho.
Paulinho ainda teve uma lesão em 2020-2021 que o deixou de fora de quase toda a temporada.
São 8 gols em 74 jogos, sendo 26 como titular, em 5 anos de clube. No todo, o Bayer fez neste tempo 195 jogos, significa que Paulinho esteve em 13% deles. O segundo semestre do ano que vem deve ser melhor, deseja Paulinho.
Paulinho respondeu uma publicação do jornal Bild e alegou que suas ausências são de caráter político.